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Rosso passou a semana negando a candidatura e disse que conversaria com sua família, que voltaria hoje do exterior | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Rosso passou a semana negando a candidatura e disse que conversaria com sua família, que voltaria hoje do exterior| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) assumiu nesta segunda-feira que será candidato à presidência da Câmara. Apontado como favorito, ele deve ter apoio do centrão. Conforme O Globo revelou, o lançamento do seu nome é uma estratégia do grupo para tentar reduzir a pulverização de candidaturas e ampliar suas chances de comandar a Casa.

O afunilamento é um desejo do Palácio do Planalto, que pediu aos líderes que articulassem uma redução da disputa para evitar um esfacelamento da base do presidente interino Michel Temer.

“Fiz a consulta na minha família, bancada, com líderes, conversei com deputados. Vou botar o nosso nome, mas só posso registrar quando a regra do jogo estiver clara”, disse Rosso, ao Globo.

Favoritos para suceder Cunha na presidência da Câmara têm pendências judiciais

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Rosso passou a semana negando a candidatura e disse que conversaria com sua família, que voltaria nesta segunda-feira do exterior. Questionado pelo Globo ontem sobre o que seria capaz de fazê-lo entrar na disputa, respondeu que “o mínimo de consenso” seria suficiente.

Rosso tem algumas pendências com a justiça: é investigado por peculato e indiciado por corrupção. Os crimes são relacionados ao mandato-tampão como governador do Distrito Federal, em 2010, após um escândalo de corrupção que prendeu o então governador José Roberto Arruda e obrigou o vice, Paulo Octávio, a renunciar.

O movimento do centrão é também uma reação ao crescimento da candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se viabilizou ao conseguir apoio de parte do PT e outros partidos de esquerda, além de ter interlocução com quadros do centrão e apoios nas legendas da velha oposição – DEM, PSDB e PPS. A aproximação com os petistas, porém, irritou o centrão, que passou a vinculá-lo à esquerda, chamando-o de “candidato do Lula e da Dilma”. Rosso, por sua vez, terá de disputar a eleição carregando a marca de ser aliado de Eduardo Cunha, o que ele nega veementemente. Seus aliados, porém, preferem ver o pleito como uma disputa semelhante à do impeachment.

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