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A despeito de suas desavenças com a CPI dos Correios a propósito do pedido de prisão de Marcos Valério, o Ministério Público Federal já deu ciência à comissão de que oferecerá denúncia, logo no início de 2006, contra envolvidos no valerioduto.

Edição ampliada – Delúbio Soares e Valério são nomes certos, mas o comando da CPI sonha em ver também na peça petistas como Luiz Gushiken e José Genoíno, o que daria força à aprovação de seu relatório no final em fevereiro.

Cláusula de barreira – Genoíno, que endossou os "empréstimos" do valerioduto, pretende concorrer a uma vaga de deputado. A bancada do partido não quer nem ouvir falar de incluir o ex-presidente na lista de candidatos a indiciamento.

Onde pega – Quanto a Gushiken, a CPI avalia que o ex-ministro não morrerá pelos fundos de pensão, mas sim pelo acúmulo de evidências de irregularidades na Secom e pelas denúncias de seu arquiinimigo Henrique Pizolatto.

Pão e água – Relator da CPI, Osmar Serraglio (PMDB) tentará encontrar tempo esta semana para bater à porta de ministérios em busca da liberação de emendas para sua base no Noroeste do Paraná. Elas estão todas paradas.

Cliente gold – Enquanto o peemedebista gasta seu tempo na comissão, Zeca Dirceu, filho de José Dirceu e da mesma região de Serraglio, foi recebido por três ministros e pela direção do BB em um só dia.

Bancada da bola – Petistas bateram à porta de Ricardo Teixeira, presidente da CBF, em busca de ajuda ao Professor Luizinho. Pedro Canedo (PP-GO), relator do processo de cassação do mensaleiro, é um dos fiéis escudeiros do cartola.

Outro lado – O governo de Minas Gerais diz que a empreiteira Engesolo, contratada por licitação para fiscalizar as obras da Linha Verde, feitas em parceria com a prefeitura petista de BH, não possui imóveis ao longo do trajeto da futura rodovia e terá seus trabalhos supervisionados pelo Tribunal de Contas do Estado.

Bicadas 1 – Em entrevista a um jornal da Paraíba, o governador tucano Cássio Cunha Lima defendeu Geraldo Alckmin como candidato ao Planalto. Acha que o colega encerrará o mandato "consagrado" e que será "complicado" para José Serra deixar a prefeitura paulistana um ano e três meses depois de tê-la assumido.

Bicadas 2 – Já os serristas comemoram o resultado de novas pesquisas, de circulação restrita, segundo as quais a vantagem do prefeito sobre Lula já seria grande a ponto de tornar "complicada" a escolha de qualquer outro nome.

Resistência familiar – Alaíde Quércia não vê com bons olhos a eventual candidatura a governador de seu marido Orestes, primeiro colocado no Datafolha mais recente sobre a sucessão paulista.

Próxima parada – Dos 22 integrantes da bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo, pelo menos dois já se decidiram pela candidatura a deputado federal: Cândido Vacarezza e Renato Simões.

Questão de estatura – A tribuna do Senado ganhará microfone mais comprido. Foi encomendado para dar conta dos quase dois metros de altura de Wellington Salgado, suplente que assumiu vaga na Casa quando Hélio Costa virou ministro das Comunicações. O peemedebista se curva para discursar.

TIROTEIO

* Do deputado Bismarck Maia (PSDB-MG) sobre o ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais), que criticou o presidente da CNBB, d. Geraldo Majella Agnelo, por ter recomendado a Lula "ver mais" para reconhecer os indícios de corrupção apontados pelas CPIs:

– Não contente em se fazer de cego, o ministro quer colocar venda nos olhos dos outros.

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