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Eduardo Requião, ex-superintendente da Appa, acumula condenações no Tribunal de Contas do Paraná | Priscila Forone/Gazeta do Povo
Eduardo Requião, ex-superintendente da Appa, acumula condenações no Tribunal de Contas do Paraná| Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo
  • Rubens Bueno

Durante a sessão da CPI dos Portos na quarta-feira, questionado sobre a perda de clientes de cargas para outros portos do país, como Santos (SP) e Itajaí (SC), por causa de problemas e dos custos de operação em Paranaguá, o ex-superintendente da Appa Eduardo Requião (foto 1) se defendeu atacando. "Não é verdade. Apenas em alguns casos empresários preferem exportar por outros portos porque aqui somos mais rigorosos", alegou. O irmão do ex-governador Roberto Requião deu um exemplo: "A exportação madeireira aqui é feita por peso, enquanto em Santa Catarina é feita por cubagem [área da carga em metros cúbicos]. Como a madeira quando seca perde 30% do peso, empresários madeireiros como o presidente da Assembleia, Valdir Ros­­­soni, preferem exportar por Itajaí para levar vantagem."

Para pensar...

"Quem deve fazer essa avaliação [se Carlos Lupi sai ou fica] é o governo. Do ponto de vista do PT, independentemente de ele continuar ou não no ministério, é preciso cessar a política da porteira fechada e do aparelhamento."

Rui Falcão, presidente nacional do PT, criticando a divisão do ministério que transformam as pastas em feudos partidários.

Sinal de alerta

O governo federal está preocupado com a vinculação no Senado da discussão da regulamentação da Emenda 29, que trata de recursos para saúde, à análise da emenda que prorroga até 2015 a Desvinculação das Receitas da União (DRU). O Planalto identificou dissidentes em relação a sua orientação para votação da Emenda 29 no PMDB e PT. O receio é que esse debate prejudique a prorrogação da DRU, mecanismo que permite ao governo usar livremente 20% das receitas e vence no dia 31 de dezembro. As bancadas aliadas estão sendo ouvidas para tentar afinar o discurso.

Outra versão

O governo Richa não engoliu as declarações do deputado Tadeu Veneri (PT) sobre os investimentos em segurança. Veneri afirma que o estado prometeu uma coisa e entregou outra: disse que o dinheiro do aumento das taxas do Detran iria para segurança pública, mas que o orçamento levado à Assembleia mostra que só R$ 70 milhões desse dinheiro iriam para o setor. Ademar Traiano (PSDB), líder de Richa na Assembleia, alega que o deputado não entendeu: o orçamento ficou pronto antes de as taxas subirem. Portanto, não era possível incluir o restante do dinheiro que seria arrecadado. "Achamos que mais uns R$ 150 milhões irão para a segurança."

Pinga-fogo (foto 2)

"Mantendo Lupi no cargo, a presidente ignora uma recomendação unânime de um órgão auxiliar da Presidência da República responsável por zelar pela imagem do governo. É uma postura antiética. Na prática, Dilma está demitindo a Comissão Ética."

Rubens Bueno, líder do PPS na Câmara Federal, criticando a não exoneração de Carlos Lupi pela presidente Dilma, como orientou a Comissão de Ética da Presidência.

Colaboraram: Rogerio Waldrigues Galindo e Sandro Moser.

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