• Carregando...

O frio chegou com força total ao Sul do país neste fim de semana. No Rio Grande do Sul, o dia amanheceu gelado por todos os cantos do Rio Grande do Sul, desafiando a coragem de quem precisou sair à rua. Nas serras gaúcha e catarinense existe até a possibilidade de nevar neste sábado.

Em algumas regiões do Rio grande do Sul, podem ocorrer chuviscos no decorrer do dia. No restante do estado, o sol aparece e o tempo fica firme, apesar dos ventos e do mar agitado.

A temperatura não deve passar de 16º. Na serra gaúcha, a temperatura despenca, podendo chegar a zero grau.

Em Santa Catarina, a frente fria que chegou na sexta-feira provocou, além de chuva e queda na temperatura, ventos fortes e granizo. No oeste do estado, 2.400 casas foram destelhadas.

De acordo com a meteorologia, uma massa de ar polar derrubará ainda mais as temperaturas em todo o estado no fim de semana.

Nas regiões mais altas do Planalto Sul, a combinação de umidade e frio intenso traz a possibilidade de neve entre a tarde deste sábado e a manhã de domingo.

A frente fria também chegou ao Sudeste do país. Em São Paulo, o dia será chuvoso em todo o estado , com as temperaturas atingindo 14º. No Rio, apesar de as previsões terem dado conta de que a frente fria só chegaria na madrugada de domingo, em algumas regiões já amanheceu chovendo fraco. No fim da tarde, no entanto, a nebulosidade aumenta e o tempo deve virar de vez no início da noite.

A temperatura máxima ainda deve ficar acima de 30º neste sábado, mas, no domingo, não deve passar de 24º.

A frente fria traz chuva para quase todas as regiões do estado, mas por pouco tempo. A partir da metade da próxima semana o tempo deve abrir de novo. E, de acordo com Alberto Setzer, coordenador do Programa de Monitoramento de Queimadas do Inpe, o alto número de incêndios em matas e florestas foi apenas "um aquecimento" perto do que está por vir.

- O que tivemos até agora representa apenas 10% do que ainda veremos no ano. Os meses de agosto e setembro, tradicionalmente mais secos, devem ser muito duros. Precisamos esperar a série completa para analisar mais profundamente por que o Rio teve um número tão maior de incêndios, já que no resto do país o total caiu - explica.

- Agora, é preciso destacar que a estiagem é apenas parte do tripé que explica as queimadas: questões econômicas e falta de fiscalização contra incêndios criminosos são fatores muito importantes. Não têm havido chuvas, portanto não dá para culpar os raios. É claro que a maioria absoluta é criminosa.

Na sexta-feira, o grupamento florestal do Corpo de Bombeiros informou, segundo a Rádio CBN, que o número de chamadas em virtude de focos de incêndio em áreas de vegetação no Estado do Rio é o maior dos últimos 12 anos .

Em áreas cuidadas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF-RJ), segundo informa o presidente da instituição, Maurício Lobo, o número de ocorrências, porém, se mantém estável em relação ao ano passado .

O tempo quente e seco não está castigando apenas o Rio. Outros estados estão sendo afetados pelas condições climáticas. No interior dos estados de Minas Gerais e São Paulo a umidade do ar reduziu a 11%.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]