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O levantamento da Paraná Pesquisas revela que 90,3% dos curitibanos discordam da possibilidade de instituir o financiamento exclusivamente público para campanhas eleitorais – como prevê a reforma política que está sendo discutida pelo Congresso. O financiamento público é uma proposta para tentar evitar o abuso do poder econômico durante as eleições (por meio do financiamento privado das campanhas), além de ser uma tentativa de acabar com o caixa 2. Hoje, o financiamento das campanhas é feito por meio de doações particulares ou dos partidos para os candidatos.

Condenação

A pesquisa também mostra que a imensa maioria dos curitibanos (73,8%) condena os políticos que trocam de partido. A chamada infidelidade partidária foi proibida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas já há no Congresso um projeto de lei que abre uma "janela" de um mês a cada quatro anos para que os eleitos possam trocar de legenda.

Os curitibanos também são amplamente contrários ao nepotismo – quando governantes nomeiam parentes para cargos públicos sem concurso. Segundo a pesquisa, 92,6% não concordam com a contratação de familiares. Apenas 6,7% acham o nepotismo aceitável.

O levantamento da Paraná Pesquisas foi realizado entre os dias 18 e 21 de dezembro. Foram ouvidos 800 curitibanos maiores de 16 anos. O grau de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de 3,5 pontos porcentuais. (KK)

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