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Cid Vasques, secretário de Segurança Pública | Antonio More / Gazeta do Povo
Cid Vasques, secretário de Segurança Pública| Foto: Antonio More / Gazeta do Povo
  • Alfredo Sirkis, deputado federal

Se depender da última manifestação de apoio do governador Beto Richa, o secretário de Segurança Pública, Cid Vasques (foto), continua firme no cargo. "Nunca passou pela minha cabeça trocar o secretário de Segurança Pública. Ele tem demonstrado liderança e comando das forças policiais e tem trazido bons resultados para o Paraná", afirmou Richa durante o desfile do Sete de Setembro. Até a semana passada, corriam rumores de que Vasques poderia deixar a pasta para reduzir o desgaste causado pelo pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do estado (MP), para que o Conselho Superior do MP revogue a licença que permite a ele, que é promotor de Justiça, ocupar a secretaria. O colegiado do MP deve julgar o pedido do Gaeco ainda nesta semana.

Agenda

• Segunda-feira – A presidente Dilma Rousseff sanciona a lei que direciona os royalties do petróleo para educação e saúde.

• Terça-feira – A Câmara Federal vota três projetos com urgência constitucional que estão trancando as sessões ordinárias, entre eles o novo Código de Mineração.

• Quarta-feira – O STF retoma o julgamento do mensalão, desta vez analisando os embargos infringentes de 12 condenados (incluindo José Dirceu). Se recusar a existência desse tipo de recurso, o julgamento acaba e os mandados de prisão podem ser expedidos.

Reclamação 1

PPS e PSDB prometem ingressar na Justiça contra a presidente Dilma Rousseff por suposto uso eleitoral da cadeia de rádio e tevê na última sexta-feira, durante o discurso sobre o Sete de Setembro, na qual exaltou feitos do governo. O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), garantiu que hoje protocola no Tribunal Superior Eleitoral uma ação que pedirá o pagamento de multa.

Reclamação 2

Presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidên­cia, o senador Aécio Neves (MG) qualificou o discurso de Dilma como um desrespeito ao cargo. Ele acusa a presidente de legitimar o "vale tudo" eleitoral e de "tentar reconquistar, a qualquer custo, a popularidade perdida".

Mão amiga

A Casa Civil da Presidência teria sido usada pelo então ministro José Dirceu para agir a favor de interesses de empresas. A revelação foi feita ontem pelo jornal O Globo. Em 2004, segundo o jornal, quando a compra das mineradoras Socoimex, Samitri, Ferteco e Caemi pela Vale estava sendo avaliada pelo Cade, Dirceu encaminhou ao então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, ofício em que expressava a expectativa da empresa de que a "operação fosse aprovada sem restrições". Em nota, Dirceu negou ter atuado em defesa de interesses privados.

Punição a PMs

A Associação Nacional das Entidades Representativas dos Militares Estaduais e Corpo de Bombeiros Militares do Brasil (Anermb) ajuizou ação direta de inconstitucionalidade no STF na qual contesta a Lei Estadual 16.544/2010, do Paraná, sobre o processo disciplinar contra militares. Segundo a associação, a lei paranaense viola os princípios da ampla defesa, do contraditório e da presunção de inocência. Segundo a lei, cabe ao comandante-geral nomear os militares que irão conduzir o processo disciplinar e solucioná-lo, mas a associação questiona a falta de regras claras para a composição da comissão.

Pinga-fogo

"Marina [Silva] e todos nós estamos vivendo como num filme de Hitchcock. Será suspense até o último minuto. Não temos plano B. É ter sangue frio e esperar."

Alfredo Sirkis (PV-RJ), deputado federal, falando da expectativa quanto à criação da Rede Sustentabilidade, partido de Marina e ao qual ele pretende ingressar.

Colaboraram: Roberto Couto e Chico Marés.

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