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No maior resgate já feito por fiscais do Trabalho, cerca de 1.100 trabalhadores foram encontrados em condições degradantes pelo Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo na fazenda de propriedade da empresa Pagrisa (Pará Pastoril e Agrícola S.A.), no município de Ulianópolis (PA), a 250 quilômetros de Belém. De acordo com o procurador do Trabalho Luis Antônio Fernandes, que participa da operação, o pagamento das verbas rescisórias devidas aos trabalhadores deve começar nesta terça-feira. O procurador calcula que a empresa deve cerca de R$ 1,8 milhão aos trabalhadores.

Segundo depoimentos dos próprios trabalhadores, os recrutamentos começaram há cerca de seis meses. Os empregados dormiam em alojamentos superlotados e trabalhavam na colheita de cana-de-açúcar e na Usina Pagrisa, também na mesma propriedade. Localizados há uma semana, os trabalhadores que quiserem deixar a fazenda receberão apoio do Grupo Móvel, composto por fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego e por agentes da Polícia Federal.

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