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Paulinho da Força: insatisfeito com o governo federal, novo partido iria para a oposição | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Paulinho da Força: insatisfeito com o governo federal, novo partido iria para a oposição| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Quem também tenta fundar um partido para as eleições de 2014 é o sindicalista Paulinho da Força (PDT), atual secretário do Trabalho do governo de São Paulo. Sua sigla se chamaria Partido da Solidariedade, inspirado no movimento liderado pelo sindicalista polonês Lech Walesa nos anos 80. O Solidariedade teria como principal base de atuação a Força Sindical. A tendência é que o partido se alinhe ao PSDB e à oposição, já que Paulinho e outros sindicalistas estão insatisfeitos com o governo federal.

Além da Força, a sigla teria como base setores insatisfeitos do PDT e de outros partidos da base aliada do governo. Paulinho diz que já tem 37 deputados federais interessados em ingressar na legenda, e que conta com 300 mil assinaturas para a fundação do partido – faltando apenas 200 mil para atingir o número mínimo exigido pela Justiça Eleitoral.

Para o cientista político da UFPR Adriano Codato, é pouco provável que o partido consiga atrair um número representativo de parlamentares, já que, por ser uma legenda de oposição, teria pouco a oferecer em termos de cargos. E, ao contrário da legenda de Marina Silva, suas bandeiras são bastante restritas a causas trabalhistas. "É mais um movimento da Força Sindical para firmar sua autonomia política."

Exigências

Para um partido ser oficializado pela Justiça Eleitoral e participar das eleições, ele precisa seguir uma série de exigências. Entre elas está a coleta de 500 mil assinaturas em, no mínimo, nove estados da federação. Quando criados, eles podem servir como uma "ponte" para parlamentares insatisfeitos burlarem as exigências de fidelidade partidária, já que é permitido deixar seu partido de origem para fundar uma nova sigla sem a perda do mandato. Esse, inclusive, pode ser um dos grandes atrativos do Partido da Solidariedade: servir com uma barca para políticos insatisfeitos.

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