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O deputado federal Francisco Francischini (PSDB-PR), ex-delegado da Polícia Federal e integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do caso Cachoeira, negou nesta segunda (30) qualquer ligação com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ou com o sargento Idalberto Matias Araújo, o Dadá, braço direito do bicheiro. "O mais perto que vou chegar do Dadá e do Cachoeira é para colocar algemas no dia em que forem ouvidos na CPI", afirmou em Curitiba.

Possível ligação dele com os contraventores foi veiculada pelo site Brasil 247. Em entrevista coletiva, o deputado apresentou trechos de diálogos gravados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, em que haveria insinuações de que seus telefones estariam grampeados por integrantes do esquema Cachoeira. Segundo ele, o grampo teria sido feito a pedido do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiróz (PT), e foi pago pela Construtora Delta.

"Vou apresentar requerimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para que sejam ouvidas todas as pessoas citadas nas gravações, inclusive o governador", disse o deputado. "Quero saber do governador por que pediu o grampo, por que a Delta pagou e por que ele recebeu a gravação." Francischini disse que uma mensagem foi postada em seu twitter, originada de um perfil falso do Distrito Federal, apenas com a Marcha Fúnebre. "É uma ameaça", acentuou. Ele entregou o caso para o Núcleo de Crimes Cibernéticos, da Polícia Civil do Paraná.

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