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O ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social, disse nesta terça-feira que, apesar do efeito negativo, o governo não recuará na decisão de realocar os vôos de Congonhas para enfrentar o caos aéreo.

- Congonhas não voltará a ser centro de distribuição de escalas - garantiu o ministro.

Em reunião de coordenação na segunda, Lula e ministros avaliaram que as medidas propostas pelo governo na sexta-feira para reduzir o tráfego no aeroporto de Congonhas devem causar transtornos aos passageiros, além de elevar tarifas . Mas ficou decidido que a opção do governo será pela segurança. Para analistas ouvidos pelo GLOBO ONLINE, as medidas vão, sim, pesar no bolso do consumidor, pelo custo de todas as mudanças que deverão ser feitas pelas empresas que hoje operam no local.

Paulo Bernardo pode ser saída para a Defesa

Neste semana, o Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) vai se reunir, já reforçada com a presença do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. A pasta não fazia parte do Conselho. O órgão deve tomar medidas complementares ao pacote divulgado na semana passada. Com dificuldade para encontrar um substituto para Waldir Pires no Ministério da Defesa, o presidente Lula passou a analisar soluções internas. O ministro do Planejamento virou uma espécie de reserva estratégica e pode assumir o cargo, informa 'O Globo" na edição desta terça.

Decidiu-se ainda que o Conac vai se manter em reunião permanente para acompanhar medidas contra o caos aéreo e propor outras soluções a curto prazo.

Dentro do governo, o entendimento é de que, apesar de ter autonomia, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) terá que seguir as decições do Conac. A determinação foi a forma encontrada pelo governo para ter mais controle sobre a agência.

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