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Luiz Inácio Lula da Silva,  ex-presidente | Marcos Brindicci/Reuters
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente| Foto: Marcos Brindicci/Reuters
  • Valdir Rossoni, deputado

Freud Godoy, ex-segurança e ex-assessor pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (foto), depôs ontem à Polícia Federal em São Paulo. Godoy foi intimado para falar sobre as denúncias do empresário Marcos Valério, operador do mensalão, que declarou à Procuradoria-Geral da República, em setembro de 2012, que o esquema de compra de votos no Congresso pagou despesas pessoais de Lula. Em abril, a PF pediu quebra do sigilo bancário de Godoy, como parte da investigação para desvendar o caminho percorrido pelos recursos distribuídos no esquema. Em seu depoimento, Valério disse aos procuradores ter passado dinheiro para Lula arcar com "gastos pessoais" no início de 2003, quando o petista já havia assumido o Planalto. Os recursos foram depositados, segundo Valério, na conta da empresa de segurança Caso, de propriedade de Godoy. Lula nega a acusação.

Guardanapo garantido

O funcionalismo do estado já pode lanchar sem sujar as mãos. O governador autorizou a abertura de licitação para a compra de papel toalha e guardanapos. O valor máximo a ser gasto é de R$ 2,6 milhões.

Em euros

O Corpo de Bombeiros também será beneficiado com as compras. O estado pretende adquirir três viaturas tipo plataforma aérea para salvamento e combate a incêndio. Foram reservados para a compra R$ 9,8 milhões ou 3,6 milhões de euros, já que a licitação será feita na modalidade concorrência pública internacional.

Dançaram

Nove ex-soldados do Exército foram condenados ontem pelo Superior Tribunal Militar (STM) a prestar serviços comunitários por ofensa a um símbolo nacional em 2011. Os ex-soldados gravaram um vídeo no qual dançam em ritmo de funk durante a execução do hino em um quartel na cidade de Dom Pedrito, no Rio Grande do Sul. A dança ganhou repercussão nacional depois de ter sido registrada e divulgada na internet. A pena, de até um ano de prisão, foi convertida em prestação de serviços comunitários.

Direito de resposta

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o projeto de lei do senador Roberto Requião (PMDB-PR) que disciplina o direito de resposta de quem se sentir ofendido por matéria divulgada ou transmitida em veículos de comunicação. A principal mudança em relação às atuais regras permite que empresas jornalísticas recorram da decisão do juiz de conceder direito de resposta para suspender seus efeitos, antes da divulgação. Isso não estava previsto no projeto original, aprovado em março do ano passado em caráter terminativo.

Perícia internacional

A Comissão Nacional da Verdade, que investiga crimes da repressão política durante a ditadura militar (1964-1985), montará uma equipe de peritos internacionais antes de pedir a exumação do corpo do ex-presidente João Goulart. Jango foi deposto pelo golpe militar de 1964. Morreu em 1976, oficialmente de um ataque cardíaco. Mais recentemente, porém, foram levantadas suspeitas de envenenamento, supostamente numa ação da Operação Condor, colaboração entre órgãos de repressão das ditaduras sul-americanas nos anos 70 e 80.

Pinga-fogo

"Não estamos numa creche. Estamos numa Casa Legislativa. Cada um tem de saber das suas obrigações e das suas atividades."

Valdir Rossoni, deputado (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, comentando o projeto da Mesa Executiva que pretende colocar no papel, formalmente, as justificativas que serão aceitas para as ausências dos parlamentares em plenário.

Colaboraram: Euclides L. Garcia, Guilherme Voitch e Rogerio W. Galindo.

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