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R$ 4,6 mil é quanto os trabalhadores da Sanepar pedem para receber de PPR. A empresa oferece R$ 2,3 mil.

Os funcionários do setor técnico e operacional da Sanepar em Curitiba decidiram continuar com a greve iniciada ontem. Entre 10% e 20% dos funcionários que trabalham no setor na capital cruzaram os braços. De acordo com o sindicato que representa a categoria, a paralisação pode prejudicar alguns serviços a partir de hoje, mas até o inicío da noite de ontem ainda não havia previsão de falta de água na capital.

Segundo a empresa, nenhum serviço foi prejudicado por causa da greve ontem. A Sanepar informou ainda, por meio de assessoria de imprensa, que as operações devem continuar normalmente. De acordo com a assessoria, a adesão dos funcionários à greve é mínima e não existe preocupação sobre possíveis problemas no abastecimento.

O motivo da paralisação é o descontentamento de parte dos funcionários com o pagamento que cada um tem a receber no Programa de Participação dos Resultados (PPR). O pedido dos funcionários é que sejam pagos R$ 4,6 mil para cada um, o que representa 25% do total dos lucros distribuído aos sócios e acionistas. A proposta da Sanepar, no entanto, é pagar a metade desse valor, R$ 2,3 mil.

As negociações já duram cerca de dois meses. Na última sexta-feira, o Ministério Público do Trabalho, a pedido da Sanepar, chegou a realizar uma audiência para tentar um consenso entre empresa e trabalhadores. Segundo a empresa, dos 20 sindicatos que representam os trabalhadores da companhia, 12 chegaram a aceitar a proposta.

Assembleia

No Paraná, foram realizadas assembleias em diversas outras cidades do estado para definir os rumos da greve. Trabalhadores das cidades de Cascavel, Foz do Iguaçu, Pato Branco, Ponta Grossa e Guarapuava decidiram suspender a paralisação. O mesmo ocorreu com os servidores das regiões de Maringá e Londrina.

Nas 102 cidades representadas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Água, Esgoto e Saneamento de Maringá e Região Noroeste Paraná (Sindaen), os trabalhadores ainda não entraram em greve, segundo o presidente do sindicato Adalberto Borges. A categoria, afirma o presidente, por enquanto apenas mobiliza os trabalhadores. "Ainda estamos conversando com cada região e vamos fazer assembleias com o pessoal na semana que vem."

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