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A partir de quarta-feira (4), servidores de 70 categorias prometem parar de trabalhar em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A decisão foi tomada nesta terça-feira (3) em assembleia. A greve deve envolver profissionais de vários setores: administrativo, transporte, educação, segurança e saúde. A expectativa dos sindicatos que representam essas categorias é de que os 5 mil servidores participem da paralisação. Por enquanto, a greve deve acontecer por tempo indeterminado.

Cada categoria tem reivindicações específicas, mas, em linhas gerais, são exigidos um calendário para retomar o pagamento dos avanços de qualificação que estariam congelados desde janeiro e a reposição salarial referente à inflação.

Os professores, que correspondem a 2,2 mil servidores, reivindicam o recebimento da hora-atividade de 33% da jornada de trabalho, de acordo com a lei federal do piso, a retomada do plano de carreira e uma nova proposta salarial – a data base do magistério era para ter sido em junho.

Segundo os sindicatos, foram feitas tentativas de negociação, mas não houve acordo. "Nossa primeira paralisação foi em 26 de junho, quando a Prefeitura pediu um novo prazo para 31 de agosto. Só que ela não apresentou proposta nessa época e tentou empurrar a discussão para 2014", afirma a coordenadora-geral do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária (Sismmar).

Na quarta-feira, os servidores que aceitarem participar da greve irão a seus locais de trabalho para explicar aos cidadãos suas reivindicações e tentar convencer colegas a aderir à paralisação. Para quinta-feira, está marcado um ato em frente à Prefeitura.

"Há a possibilidade de a justiça determinar que a greve não é legal e nos multar. Se isso acontecer, vamos convocar uma nova assembleia para definir nossos próximos passos", adianta a diretora-representante do Sindicato dos Funcionários Públicos de Araucária (Sifar), Maria Luiza Feliciano de Souza.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Araucária ao longo da tarde, mas não obteve resposta.

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