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Brasília - A presidente Dilma Rousseff acertou com o PMDB que o partido indicará o novo presidente de Furnas, empresa do sistema Eletrobrás. O escolhido, no entanto, terá de ser um técnico do setor. Além disso, Dilma determinou ao PT que pare de disparar acusações contra peemedebistas por conta de supostas irregularidades na estatal, que no governo Lula teve presidentes do PMDB.

Dilma encarregou o ministro das Relações Institu­cionais, Luiz Sérgio, de transmitir sua ordem aos petistas. Segundo os peemedebistas, os ataques estão partindo principalmente de petistas do Rio de Janeiro, estado de origem do ministro.

O acerto foi definido durante reunião do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, com o vice-presidente Michel Temer, anteontem no Palácio Planalto. Segundo um assessor, Dilma não gostou da guerra travada entre petistas e peemedebistas por meio de informações passadas à imprensa e determinou que "roupa suja" seja lavada internamente.

Um relatório feito por supostos engenheiros de Furnas aponta sobrepreço em obras em duas hidrelétricas tocadas pela estatal, já comandada atualmente pelo PMDB.

Além de Furnas, caberá ao PMDB indicar o presidente da Eletronorte, seguindo o mesmo critério técnico. No caso da Eletrobrás, o presidente será indicado diretamente por Dilma, que adiantou que escolherá um nome com trânsito no PMDB. O mais cotado é Flávio Decat, hoje no setor privado, mas que já foi diretor da estatal.

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