Fusão

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O DEM e o PSDB estudam a formalização de uma "união compulsória" entre os dois partidos já na eleição de 2012. Os planos de fusão entre as duas legendas, que encontram resistência em ambos os lados, serão discutidos apenas depois das disputas municipais no ano que vem. A ideia é "dogmatizar" as alianças municipais entre os dois partidos: nas cidades em que o PSDB for mais forte, o DEM apoiará o candidato a prefeito, assim como os tucanos defenderão as candidaturas dos democratas nos locais onde estes tiverem mais chances de vitória. "A fusão remete a uma discussão de médio prazo. Neste momento, vamos debater a compulsoriedade [das alianças]", afirmou o senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM. "A solução adequada agora é fazer alianças para a disputa pelas prefeituras", disse o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (foto).

Para pensar...

"O que conta não é mais a produção e sim o jogo alucinado das bolsas, as mirabolantes fórmulas da engenharia financeira, a busca sem limites ou racionalidade pelos lucros fartos e fáceis."

Roberto Requião, senador (PMDB-PR), criticando a desvinculação entre o salário dos trabalhadores e a produtividade, em discurso no Senado na sexta-feira.

Prestação de contas

Os partidos têm até amanhã para prestar contas de 2010 à Justiça Eleitoral. Quinze diretórios nacionais ainda não enviaram seus balanços contábeis ao TSE: PT, PSDB, DEM, PMDB, PSB, PMN, PV, PRTB, PSTU, PHC, PSDC, PCO, PSL, PSol, e PR. As informações são relativas ao movimento financeiro de todo o ano e não apenas das campanhas eleitorais, cujas prestações foram apresentadas no final do ano passado.

LDO

A partir de hoje os deputados estaduais podem encaminhar emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2012. A Assembleia deve concluir a apreciação da lei antes do recesso parlamentar de julho.

Em busca de um prefeito

Moradores de Kaloré, no Noroeste do estado, voltam às urnas hoje para escolher um novo prefeito. Será a quinta troca de comando na administração local desde a última eleição municipal, em 2008. Quatro pessoas já ocuparam o cargo de prefeito da pequena cidade, de pouco mais de 4 mil habitantes. Dois candidatos disputam o cargo, André Pereira (PT) e Edmilson Stencil (PDT). O motivo de tanta troca está na cassação do ex-prefeito Adinan Canelo (PMDB) e do vice Mauro Lebegaline (PT) em 2008. Os dois foram acusados de irregularidades na contratação de funcionários. No lugar de Canelo, assumiu o candidato derrotado nas urnas Stencil, que ficou por 10 dias. Com uma liminar, Canelo voltou à prefeitura, até perder o cargo definitivamente por decisão da Justiça Eleitoral. Depois disso, dois vereadores foram prefeitos interinos.

Pinga-fogo

"Isso vai nos proporcionar, por ano, uma economia na ordem de R$ 6 milhões e também a economia de não aquisição desses veículos."

Cícero Lucena, primeiro-secretário do Senado, justificando a decisão da Casa de alugar carros para os 81 senadores. Cada veículo custará R$ 4 mil por mês.

Colaborou: Fábio Guillen.