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A afirmação de Adriana Almeida, viúva do milionário Renné Senna, de que o marido pretendia deserdar a vendedora Renata Senna - caso um exame de DNA comprovasse que ela não era sua filha - foi recebida com indignação pela família do ex-lavrador. No domingo, parentes dele iniciaram o contra-ataque: de acordo com o irmão Alcimar Santos, de 51 anos, Renné e Adriana estavam separados desde o fim do ano passado, apesar de ainda morarem sob o mesmo teto, na fazenda de R$9 milhões em Rio Bonito.

A polêmica revelação da viúva foi feita em entrevista publicada no domingo, no jornal "Extra" e no " Fantástico", na TV Globo. Renné, que ganhou R$52 milhões na Mega-Sena em julho de 2005, foi assassinado no último dia 7, em Rio Bonito. Desde então, Adriana e Renata fazem acusações mutuas.

- Na última vez que conversei com Renné por telefone, no dia 4 de janeiro, ele disse que já estava separado de Adriana havia dois meses. Meu irmão também contou que nem estava mais dormindo com ela. Ele dormia no primeiro andar da casa, e ela, no quarto deles, no segundo andar - revelou Alcimar, um dos 11 irmãos do milionário.

Conhecido entre familiares e amigos como Mazinho, Alcimar - que é funcionário público e trabalha como servente em uma escola estadual - afirmou ainda que, na última conversa que teve com Renné, três dias antes do assassinato, o milionário lhe disse que sairia da fazenda ainda naquela noite. Ele disse que iria para a casa do irmão, no distrito de Itaipuaçu, em Maricá, mas não apareceu.

- Na quinta-feira, Renné me ligou e disse que aquilo lá (a vida dele com Adriana na fazenda) estava um inferno danado. Ele também falou que Adriana não gostava de ninguém da nossa família. Aí eu perguntei: "Meu irmão, você só descobriu isso agora?". E ele respondeu "Não, eu já sabia, mas viver aqui está um inferno há uns dois meses. Adriana me mandou sair de casa". Depois disso, a ligação caiu - explicou Mazinho.

Segundo o funcionário público, dois minutos depois Renné voltou a ligar para ele:

- Pelo telefone, ouvi Adriana gritando com ele: "Já está ligando para o seu irmãozinho querido de novo? Vai embora vagabundo, não sou empregada de ninguém". E ele me disse: "Já estou indo e vou levar o seu dinheiro". Não sei quanto ele ia trazer para mim. Meu irmão sempre me ajudava - contou Mazinho.

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