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O pré-candidato do PR ao governo do Rio, Anthony Garotinho, afirmou neste sábado (25) que o pedido feito pela Procuradoria Regional Eleitoral de abertura de ação contra ele por propaganda eleitoral antecipada "foi desnecessária e de uma idiotice total".

A declaração foi dada durante uma convenção a fim de eleger os presidentes do diretório e a executiva regional do partido no Rio, em uma casa de shows, na Baixada Fluminense. A ação protocolada pelo procurador Maurício Ribeiro pede que o deputado seja proibido de cadastrar fiéis e distribuir kits com livros e camisetas. Nos brindes, ele assina mensagens de teor religioso como "Irmão Garotinho".

"O procurador foi muito infeliz. Ele demonstra desconhecimento da terminologia religiosa. Se eu falasse pastor ou bispo, como muitos por aí, mas não, falo irmão, estou me identificando como um igual. Eu desafio ainda a procuradoria mostrar qualquer vislumbre de conotação política", disse.

Garotinho disse ainda que o o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato do governador Sérgio Cabral à sucessão, teria oferecido apoio a sua campanha caso seu partido desistisse de sua candidatura para apoiar o senador Lindbergh Farias (PT) na disputa pelo cargo.

O apoio, segundo Garotinho, teria sido oferecido por Pezão em reunião no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, em dezembro do ano passado, em conversa com o deputado federal Paulo Feijó (PR-RJ).

"Ele chamou o Feijó e disse que caso fosse fritado pelo PT, se o Cabral fizesse uma aliança com o Lindbergh, que ele não iria fazer papel de bobo, iria chamar os prefeitos que o apoiam para me apoiar. Ou seja, uma traição da parte dele com o Cabral", disse.

Procurado pela reportagem, a assessoria de Pezão disse que o vice-governador afirmou que essa acusação "não tem o menor cabimento".

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