• Carregando...

O proprietário e mais três funcionários da empresa Xavier Cromeação e Polimento, em Sapopemba, na zona leste, morreram no sábado após a manipulação acidental de substâncias químicas - que resultou na formação do gás cianídrico. A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) não tem informações sobre que tipo de substâncias teriam sido manipuladas para dar origem ao gás tóxico. Uma das hipóteses dos agentes da Cetesb é que o ácido crômico, usado na empresa para revestir peças metálicas, tenha sido uma das substâncias usadas no acidente.

Entre as vítimas estão o dono da empresa, Isonel Xavier, de 61 anos, e o funcionário Valmir Silva Fernandes Maranhão, de 28 anos, de acordo com o delegado Rodrigo Ferreira Rocha, do 70º DP. Segundo o biólogo da Cetesb, Carlos Ferreira Lopes, a empresa não tinha licença para operar. O biólogo também detectou que os funcionários não portavam equipamentos de proteção individual - como luvas, máscaras e calçados especiais - para manipular as substâncias químicas.

De acordo com moradores do bairro, a empresa estava instalada no local há apenas 6 meses. Além disso, muitos dos tambores que continham os resíduos químicos não tinham nenhum tipo de identificação. Os agentes da Cetesb calculam que as vítimas morreram na hora. A empresa foi fechada pela Cetesb e os tambores com os produtos químicos foram removidos e destruídos. O gás cianídrico era um dos componentes usados nos campos de concentração para assassinar os judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]