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O gerente de uma agência do Bradesco em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, passou horas de terror na manhã desta quinta-feira. Bandidos invadiram a casa do gerente por volta das 7h e renderam ele e a mulher. Os filhos tinham saído para a escola. Adilson Medeiros foi obrigado a seguir com o bando para o banco, onde ficou com uma suposta bomba amarrada na cintura e uma microcâmera presa na gravata. Para ameaçá-lo, os assaltantes disseram que a microcâmera estava gravando as imagens e transmitindo diretamente a outros integrantes do bando.

Na casa, a mulher dele ficou refém do bando. Os assaltantes que a mantinham refém usaram o celular da família para falar com os que foram para a agência bancária e com o próprio gerente. Segundo o delegado Gilberto de Castro Ferreira, do 37º Distrito Policial, em Campo Limpo, Medeiros passou um bilhete para uma das funcionárias dizendo que tinha sido seqüestrado e que estava com uma bomba amarrada ao corpo. A polícia foi chamada, mas não conseguiu prender os bandidos, que estavam do lado de fora do banco.

O suposto explosivo foi retirado do corpo do gerente e detonado em um local seguro com jatos de água e nitroglicerina. O delegado disse que o esquadrão antibombas descobriu que o artefato era apenas uma imitação depois de detoná-lo. Inicialmente, havia a suspeita que o grupo era o mesmo que tinha roubado a agência em agosto deste ano, mas o gerente não reconheceu nenhum dos participantes do assalto.

- Os bandidos não tiveram uma ação sofisticada. Eles abandonaram a mulher do gerente e ainda deixaram Medeiros entrar sozinho no banco. A suposta bomba também não era muito bem feita. Foi uma operação grosseira - disse o delegado.

O carro da família foi localizado pela polícia. A mulher do gerente foi deixada em Embu das Artes.

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