• Carregando...

O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, fez na tarde desta quarta-feira sua inscrição para disputar as prévias do PMDB, marcadas para o dia 5 de março. No ato da inscrição, compareceram os senadores Garibaldi Alves Filho (RN), Mão Santa (PI), Romero Jucá (RR), Maguito Vilela (GO), Valdir Raupp (RO) e Almeida Lima (SE), todos eles candidatos aos governos de seus estados.

Também participaram do lançamento da pré-candidatura de Rigotto o presidente do PMDB, Michel Temer, o economista Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES e um dos autores da proposta de governo do partido, o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia e o deputado Francisco Turra (PP-RS), ex-ministro da Agricultura no governo de Fernando Henrique Cardoso.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, que ainda não anunciou sua candidatura, e o secretário de Governo do Rio, Anthony Garotinho, devem ser os adversários de Rigotto nas prévias do PMDB. O nome de Garotinho já é certo. Ele avisou que deixará o governo da mulher, Rosinha Garotinho, no fim do mês para percorrer os diretórios do partido pelo país. O secretário vai concentrar sua pré-campanha na tentativa de convencer os delegados do PMDB a votarem nele nas prévias.

Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta costurar uma aliança entre o PT e o PMDB para as eleições de outubro. Na noite desta quinta-feira Lula participará de jantar na casa do líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB). O ministro de Relações Institucionais, Jaques Wagner, que também irá ao jantar, disse que o governo espera fazer aliança com o partido, embora setores do PMDB defendam o lançamento de candidatura própria.

- O PMDB tem essa característica. Tem um segmento que se identifica totalmente como base do governo e torce, como nós do governo, para que estejamos juntos nessa caminhada de 2006. Há segmentos que defendem candidatura própria. Então, eu entendo que o presidente dialoga com todo mundo, independentemente da posição que o partido vai tomar. Política se faz com conversa, com diálogo - disse Jaques Wagner, acrescentando:

- Acho que o presidente está fazendo essas conversas, porque ainda temos o ano todo e esses senadores também contribuem com a governabilidade, com a base do governo lá no Senado.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]