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Gleisi: acamlando os religiosos. | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Gleisi: acamlando os religiosos.| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

No meio do bombardeio de informações sobre relações do PT com o mundo religioso, a senadora eleita Gleisi Hoffmann (foto acima) está fazendo o que pode para acalmar os ânimos. Hoje pela manhã, a petista vai a um café da manhã com bispos católicos. Depois, almoça com um grupo de pastores evangélicos de várias denominações. Gleisi diz que a última vez que viu um candidato a presidente da República ser "vítima de uma campanha de desconstrução" deste tamanho teria sido em 1989, com Lula. "Naquela época diziam que o Lula ia dividir as casas das pessoas, um absurdo. Agora, é com a Dilma", diz ela. A senadora diz que tem recebido e-mails com diversas acusações falsas sobre Dilma. "Disseram até que o Michel Temer (vice de Dilma) tem pacto com o demônio", contou.

Aliás...

Na questão do aborto, Gleisi diz que é pessoalmente contrária a mudar a legislação brasileira. E afirma concordar com a posição mais recente de Dilma, de que o assunto deve ser tratado pelo Congresso.

Derrotas no TJO Tribunal de Justiça do Paraná negou ontem dois pedidos de liberdade feitos pelo advogado de Abib Miguel, ex-diretor-geral da Assembleia Legislativa do Paraná. Bibinho (foto 1), como ele é mais conhecido, foi preso em maio deste ano e conseguiu liberdade em junho por causa de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). No dia 26 de agosto, o próprio STF voltou atrás e Bibinho foi detido em casa. Abib Miguel foi denunciado pelo Ministério Público acusado de chefiar uma quadrilha que desviou cerca de R$ 100 milhões dos cofres da Assembleia. Além dele, outros dois ex-diretores estão detidos pelas mesmas acusações. Apesar das derrotas de ontem no TJ, a defesa de Bibinho aguarda o resultado de um recurso no STF.

Novo governo 1

O governador eleito do Paraná, Beto Richa (PSDB), indicou o deputado estadual tucano Ademar Traiano para acompanhar os trabalhos da equipe de transição do novo governo e repassar as informações necessárias aos demais parlamentares. A nomeação é feita em meio ao polêmico pedido do líder da oposição, Élio Rusch (DEM), para que o presidente da Assembleia, Nelson Justus (DEM), não inclua propostas do Executivo na ordem do dia sem que elas sejam previamente analisadas pela equipe de transição escolhida por Richa.

Novo governo 2

O comportamento irritou o líder do governo, Caíto Quintana (PMDB), que ameaçou apresentar um requerimento solicitando a retirada de todos os projetos da pauta de votações até o fim do ano, caso a oposição mantenha essa postura. Justus, porém, deu sinais de que pode atender à solicitação de Rusch.

Pinga-fogo

"Não faço milagres, tem de sanear o Estado e ter uma sobra de caixa para conseguir contratar mais policiais e investir em médicos, equipamentos e mais hospitais regionais."

Beto Richa, governador eleito do Paraná.

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