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Em um contraponto ao apetite do PMDB e ao excesso de paulistas nomeados pelo próprio PT, três governadores do PT e do PSB do Nordeste reuniram-se na quinta-feira em Brasília para definir a cota de poder que atende à região e acertar uma "administração compartilhada" que beneficie igualmente os seis Estados (PE, PI, PB, CE, BA e SE) comandados pelas duas legendas.

Eles querem três ministérios - Integração Nacional, Desenvolvimento Agrário (MDA) e Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) - além de quatro estatais. Uma quarta pasta, o Turismo, seria destinada ao senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).

"Não vou entrar na briga do ‘nordestério’ contra o ‘paulistério’ seria preconceito de um lado e do outro", argumentou o governador da Bahia, Jaques Wagner, engajado, sim, na nomeação de ministros do PT do Nordeste. "O MDS tem a cara do Nordeste, a Integração tem a cara do Nordeste, o MDA tem a cara do Nordeste" emendou.

"Em vez de brigar de facão por cargos, nós discutimos quais são os órgãos que detêm as ferramentas de políticas públicas em que o Nordeste deve estar representado. A partir daí, a presidente Dilma Rousseff é quem vai dizer que perfil deseja para comandá-los, de forma a atender a todos nós", resumiu o anfitrião do encontro reservado e governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT). Os governadores querem partilhar diretorias de estatais importantes para a região, como o Banco Nacional do Nordeste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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