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Poucas horas depois de serem derrotados em plenário com aprovação da chapa oposicionista para comandar a comissão especial que decidirá sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, deputados governistas comemoraram a decisão do ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a instalação do colegiado até análise do tribunal. “É uma decisão que respeita a Constituição e as regras que não podem ser alteradas por conveniência política. Tem que ter regras”, disse o líder do governo, José Guimarães (PT-CE).

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O deputado Sílvio Costa (PT do B-PE) foi mais duro nas críticas. “Um desqualificado como Eduardo Cunha não pode impor suas vontades para se proteger. O STF, que é o guardião da Constituição, respeitou a Constituição”, disse o parlamentar.

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“Isso é uma vitória. Esse tipo de golpe não tem sustentação”, disse a líder do PCdoB, Jandira Feghali (RJ). A deputada afirmou esperar que o pleno agora siga jurisprudência da Corte e que defina um rito para o impeachment. O STF apreciará o caso no próximo dia 16.

A aliados, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), principal fiador do impeachment, disse que a decisão joga o desenrolar para fevereiro, ajudando a oposição.

“O governo erra tanto, que nos ajuda. Queríamos deixar para depois do Carnaval e é isso que vai acontecer”, disse o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força (SP).

O líder do DEM, Mendonça Filho (PE), disse que as decisões do Supremo precisam ser respeitadas, mas afirmou “ter certeza” de que o processo foi feito “sob o manto da Constituição e da legalidade”. “Respeitamos. Aguardemos, mas acho que essa decisão tem que ser submetida ao pleno do Supremo. O Brasil não pode parar a espera dessa decisão”, afirmou.

Segundo Mendonça o processo desta terça-feira, além de respeitar a Constituição, foi balizada conforme o regimento interno da Câmara.

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