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Cumprindo uma solicitação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), dois servidores da Secretaria de Fazenda do Governo do Distrito Federal protocolaram nesta quarta-feira (6) um conjunto de documentos relativos à prestação de contas dos gastos realizados com serviços de informática na gestão do governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM).

Principal área investigada no inquérito da Operação Caixa de Pandora, que tramita no STJ, a rede de prestadoras de serviço de informática articulada no governo Arruda é suspeita de alimentar um esquema de pagamento de propina que beneficiaria, além do governador, o vice-governador, Paulo Octávio (DEM), deputados distritais da base aliada, empresários e integrantes do governo.

A documentação foi entregue no setor de protocolo do STJ por volta das 17h30. Os servidores precisaram de dois carrinhos para transportar duas caixas com a papelada. A assessoria do GDF informou que os conjunto de dados entregue ao tribunal é composto de 2,5 mil páginas. Os volumes correspondem a ordens de pagamento e contratos firmados pelo governo Arruda entre 2007 e 2009.

O pedido foi feito pelo ministro Fernando Gonçalves, que preside o inquérito no STJ. Na solicitação feita no dia 18 de dezembro de 2009, o ministro determinou um prazo de dez dias para a entrega dos documentos. Mas, de acordo com a assessoria do STJ, o recesso forense do tribunal – que começou em 19 de dezembro e só irá terminar em 31 de janeiro – desobrigou o governo do prazo.

O ministro Fernando Gonçalves está de férias e só deve retornar ao trabalho no dia 1º de fevereiro, quando passará a analisar os dados fornecidos pelo governo Arruda. Também o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deverão ter acesso aos documentos.

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