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Depois da queda de uma jovem de 19 anos de um brinquedo de esportes radicais em Juiz de Fora (MG), na sexta-feira (18), o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), determinou uma fiscalização em todo o estado nos parques de diversões e equipamentos para a prática desse tipo de atividade.

A estudante Tamires Leite da Silva, de 19 anos, morreu depois de cair de uma altura de 30 metros no brinquedo chamado Queda Livre, que estava montado no Parque de Exposições de Juiz de Fora. Testemunhas disseram que a rede de proteção que deveria amortecer a queda não estava posicionada corretamente.

O acidente aconteceu durante uma festa country, que acontece até este domingo (20). Segundo os organizadores do evento, a festa continua, mas todos os brinquedos de esportes radicais foram desmontados após o acidente.

O governador pediu ao chefe da Polícia Civil mineira, Marco Antônio Monteiro, que apure esse caso rigorosamente.Homicídio culposo

O brinquedo que estava montado em Juiz de Fora pertence à empresa Maxtreme Atrações Interativas, com sede em São Paulo. Dois funcionários que trabalhavam no local foram autuados em flagrante por homicídio culposo (sem intenção de matar). Eles foram soltos após pagamento de fiança de R$ 1.000.

Um dos funcionários disse que quando a plataforma em que estava a estudante era içada, percebeu que uma das quatro cordas que prendem a rede estava entrelaçada de forma errada. Ele então decidiu descer o guindaste - e, conseqüentemente, a rede - para tentar resolver o problema. O outro operador não teria percebido o que acontecia e, por isso, autorizou o salto da jovem.

O segundo funcionário alegou que a corda de segurança que prendia Tamires se soltou quando ela começou a dançar com o início do show da cantora baiana Ivete Sangalo. O delegado Rodrigo Rolli entendeu que houve falha de comunicação.

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