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Mesmo depois de promover uma reforma ministerial e distribuir cargos de segundo escalão, o governo enfrentou traições da base aliada na votação do veto ao reajuste dos servidores do Judiciário, considerado fundamental para o ajuste fiscal. Para manter o veto, em sessão que se estendeu pela noite da última terça-feira (17), o Palácio do Planalto acabou contando com a ajuda da oposição.

Bancada do Paraná perde e veto ao aumento do judiciário é mantido

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Proporcionalmente, o maior índice de traição foi do PRB, com 55% da bancada votando pela derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff. O partido comanda o Ministério do Esporte. Dos 20 deputados do PRB, 11 votaram contra o veto e oito não compareceram na votação.

O segundo mais infiel foi o PDT, que acabou de ganhar o Ministério das Comunicações. Em uma bancada de 19, oito votaram pela derrubada do veto e um se absteve. A defesa dos funcionários públicos é uma das bandeiras do PDT. Em terceiro lugar ficou o PP, com 41% de traição. O partido possui o titular do Ministério da Integração Nacional.

O governo acabou contando com a ajuda da oposição. Para derrubar o veto, eram necessários 257 votos e só houve 251. Os principais partidos oposicionistas totalizaram 20 ausências. Dessas, sete foram no PSDB, duas no DEM, nove no PSB e duas no PPS.

Confira abaixo a porcentagem de deputados que votaram pela derrubada do veto presidencial:

PRB 55%

PDT 42%

PP 41%

PMDB 38%

PSD 37%

PROS 33%

PR 20%

PCdoB 16%

PT 14%

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