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Brasília, (AE) – O ministro do Desenvolvimento Social Patrus Ananias, começou a correr o país para ver de perto os efeitos dos programas gerenciados por sua pasta – Bolsa-Família, compra direta e programa do leite, entre outros.

Apesar de a área social ser o principal trunfo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para as eleições de 2006, Patrus nega que o governo vá usar os programas como moeda eleitoral. "O que nos motiva não é a questão eleitoral. Estamos dando cidadania e consciência para que essas pessoas não troquem mais um voto por um prato de comida", afirmou o ministro.

Patrus afirma que no governo Lula "não há assistencialismo ou clientelismo". "Estamos superando essa fase" disse. Os programas do ministério, afirma, são políticas públicas, com normas legais, fiscalização e ações integradas com estados e municípios comandados por todos os partidos. "É um desrespeito com os pobres vincular seus direitos a questões eleitorais. Estamos consolidando uma rede de proteção social", afirmou.

Entre os programas tocados pelo ministério, o principal é o Bolsa Família. Mas entram na rede também o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, a distribuição de leite e a compra direta – em que o governo compra antecipadamente e por preço fixo a produção de pequenos agricultores –, os restaurantes populares a R$ 1 e outras ações.

"Estamos colocando em prática uma opção da sociedade brasileira, colocando a assistência social como uma política pública, cumprindo a Constituição, que determina atenção especial às populações mais vulneráveis", garantiu.

O ministro acredita que as ações sociais podem ter peso nas próximas eleições, mas afirma que não trabalha com isso. "O que nos motiva é a ética e, no meu caso, os valores cristãos", disse.

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