Governo pretende manter as mesmas regras para cobrança

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O governo do estado deve manter em 2007 as mesmas regras para pagamento do IPVA que vigoram este ano. Além disso, a proposta do Poder Executivo amplia as isenções para algumas categorias. Ficam dispensados do pagamento de IPVA os proprietários de motocicletas 125 cilindradas com mais de dez anos de fabricação e os veículos de pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental ou autistas, que adquiriram os carros através de contrato de arrendamento mercantil.

Continuam também isentos do pagamento no próximo ano os veículos com mais de 20 anos de fabricação, os carros destinados a transporte escolar, cuja propriedade ou posse seja através de leasing de pessoa física ou da prefeitura municipal, os táxis e os ônibus exclusivamente empregados em linhas de transporte urbano.

Atualmente, 2,3 milhões de carros pagam IPVA no Paraná e a estimativa o governo é de aumento da frota de veículos, chegando a 2,5 milhões em 2007. O valor da arrecadação do imposto para o próximo ano ainda não foi estimado pelo Executivo porque a proposta está passando pelos últimos ajustes.

Para a cobrança do IPVA, serão novamente adotados os valores pesquisados e fornecidos em tabela pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

A alíquota continua de 1% para veículos movidos a gás natural, ônibus, caminhões e carros destinados a locação e de 2,5% para os demais veículos.

A bancada de oposição, como no ano passado, pretende apresentar emendas propondo maior prazo de parcelamento do imposto. No final de 2005, quando foram votadas as regras para 2006, os deputados defenderam a ampliação do número de parcelas de 5 para 9, mas a proposta não foi aprovada pela bancada governista. "Vamos insistir este ano para modificar o projeto e aumentar as parcelas para dar maiores condições para os donos de veículos quitarem o imposto", adianta o líder da oposição, Valdir Rossoni (PSDB).

A base aliada, no entanto, já foi orientada pelo governo a aprovar novamente a mensagem original. "Não podemos comproter a arrecadação do estado com mais descontos ou prazo maior de parcelamento", explica o líder do governo na Assembléia Legislativa, Dobrandino da Silva (PMDB). (KC)