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A greve dos servidores da saúde de Curitiba chegou ontem ao 30.º dia e as negociações ainda não avançaram. Os funcionários que aderiram ao movimento fizeram mais uma manifestação ontem, no Centro Cívico. Os manifestantes reivindicam uma reunião com o prefeito para negociar a redução de jornada de trabalho de 1,2 mil servidores. A assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba diz que os servidores já foram informados de que a redução da jornada de trabalho está sendo estudada pela administração municipal e que a negociação deve ocorrer a partir de 2 de fevereiro. Segundo a prefeitura, primeiro será necessário definir como ficará a questão dos vencimentos de 33,5 mil servidores do município – o que deve ocorrer até 1º de fevereiro –, para depois negociar especificamente com os servidores da saúde.

De acordo com o sindicato do funcionalismo de Curitiba (Sismuc), os servidores esperam uma resposta da prefeitura desde outubro de 2011 e não há motivo para negociar somente em fevereiro. A categoria teme que as negociações não avancem por se tratar de um ano eleitoral.

Imbróglio

A maioria dos funcionários públicos da saúde (enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos em higiene dental, auxiliares de consultório dentário e auxiliares) foi incluída no projeto de lei que altera a carga horária semanal da categoria. O protesto dos demais, que formam grupo de quase 1,2 mil pessoas, é para que todos os servidores sejam incluídos. Compõem o grupo de funcionários sem o benefício os nutricionistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, bioquímicos, psicólogos, técnicos de laboratório e técnicos de saneamento.

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