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A falta de acordo entre rodoviários e empresários do setor de transporte público resultou na paralisação dos ônibus coletivos da capital baiana nesta terça-feira. Pontos cheios, longos congestionamentos e dificuldade para encontrar táxis livres é o cenário encontrado desde as primeiras horas do dia por parte de quem precisa sair de casa.

A greve geral dos rodoviários foi deflagrada ao primeiro minuto desta terça-feira, em prejuízo de cerca de 1,5 milhão de pessoas, a maioria trabalhadores e estudantes, que estão sem ter como se deslocar. Os empresários ofereceram reajuste de 4%. A categoria reivindica 10%, mais 5% de ganho real e 5% de produtividade.

No fim da tarde da segunda-feira o desembargador Paulino César Martins Ribeiro do Couto, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, determinou que 70% da frota de ônibus de Salvador (aproximadamente 1.700 coletivos) estivessem nas ruas pela manhã, das 5h às 8h e das 17h às 20h; e 50% nos demais horários. Entretanto não há veículos de transporte coletivo circulando.

O sindicato justifica.o descumprimento da determinação judicial com o fato de não ter recebido a comunicação oficial que determinação a frota mínima de veículos nas ruas. Já os oficiais de Justiça alegam dificuldades para localizar pelo menos um dos 60 diretores da entidade.

A desobediência à determinação implica no pagamento diário da multa estipulada em R$ 50 mil. A decisão atende a disposições dos artigos 798 do Código de Processo Civil e 11* da Lei 7.783/89 (a chamada Lei de Greve).

Há seis anos a população da capital baiana não sofria as conseqüências de uma paralisação do transporte público.

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