O atendimento nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltou ao normal nesta sexta-feira, após 72 horas de paralisação. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), a greve, que terminou na noite desta quinta-feira, contou com a adesão de 65% dos servidores em 19 estados e em Brasília.
Os funcionários do INSS cruzaram os braços para pressionar o governo a pôr em prática as promessas feitas ano passado, entre elas a implementação de um plano de cargos para a categoria. Na opinião de Pedro Totti, um dos diretores do CNTSS, o protesto teve um saldo positivo.
- Temos uma reunião marcada para segunda-feira com representantes do governo, quando vamos discutir o plano de carreira, para que ele comece a deslanchar e a gente consiga entregar ao Congresso no prazo (30 de junho) - afirmou.
No Rio de Janeiro, onde a adesão foi parcial, as agências funcionam normalmente nesta sexta-feira. Já em Porto Alegre, a população enfrentou longas filas, pela manhã, nos principais postos da cidade. O movimento também foi grande em Curitiba, onde o atendimento está 20% acima do normal.
O diretor do CNTSS informou ainda que vai solicitar uma audiência com o ministro da Previdência, Nelson Machado, para negociar a remuneração dos servidores durante os três dias de greve. Machado havia dito que cortaria o ponto dos que não foram trabalhar.
Na ocasião, o ministro afirmou ainda que a greve era inaceitável. Segundo ele, o governo estaria cumprindo à risca o acordo que fez com a categoria ano passado e, portanto, não haveria motivo para protestos.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Deixe sua opinião