A paralisação de mais de 300 funcionários vinculados ao Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) não afetou os atendimentos nas Unidades de Saúde da capital, mas comprometeu a realização de exames no Laboratório Municipal e exigiu que palestras educativas que fossem canceladas.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, mesmo assim, poucos serviços da rede municipal foram prejudicados e todas as unidades estavam funcionando de maneira normal nesta terça-feira (6).
No Laboratório Municipal, que teve o maior número de adesões à greve, um esquema especial foi criado. Para suprir a falta de pessoal e não comprometer os atendimentos laboratoriais, a equipe médica está enviando exames de emergência para que sejam realizados pela rede privada conveniada, enquanto os exames que não têm urgência foram remarcados.
Outra área afetada, segundo a Secretaria, foi a dos profissionais que dão suporte a médicos e enfermeiros nos Núcleos de Apoio, como nutricionistas, psicólogos e orientadores físicos. Com isso, alguns serviços, como palestras e encontros de educação e orientação, foram suspensos, mas não houve prejuízos aos pacientes. Profissionais
A diretora de assuntos jurídicos do Sismuc, Irene Rodrigues, explica que, até o momento, as categorias de nível superior não aderiram à greve, então médicos e cirurgiões dentistas não estão envolvidos.
Também ficaram de fora enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos em higiene dental, auxiliares de consultório dentário e auxiliares, profissionais contemplados pelo projeto de lei que pretende reduzir a jornada de trabalho dos funcionários da saúde de 40 para 30 horas semanais.
De acordo com Irene, a greve deve continuar por tempo indeterminado até que a Prefeitura e o sindicato cheguem a um acordo.



