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A paralisação dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e da Previdência Social pode acabar na próxima semana. A expectativa é do secretário de recursos humanos do ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça. Nesta sexta-feira, o governo apresentou uma proposta formal aos grevistas, que terão até a próxima terça-feira (19) para aceitar. "Fixamos um prazo. Se eles não aceitarem, o governo poderá retirar a proposta. Daí voltaremos à estaca zero nas negociações", afirmou.

Para os servidores de carreira do INSS, o governo propôs incremento de R$ 140 milhões na remuneração, o que prevê aumento do valor do ponto de Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social (GDASS), variando de 9,66% a 16,9% para os ativos e de 4,98% a 9,35% para os inativos. O reajuste poderá beneficiar 70 mil servidores a partir do próximo ano.

Aos servidores da Previdência Social, que inclui funcionários do Trabalho, Saúde e Seguridade Social, a oferta é de reajuste de 47,11% do passivo trabalhista pelo Plano de Cargos e Salários (PCCS), reivindicado desde 1987. O aumento deverá atingir 220 mil trabalhadores e tem impacto estimado de R$ 1,7 bilhão nas contas públicas. De acordo com a proposta do governo, o passivo será pago em seis anos, a partir de 2006, com parcelas em março e dezembro.

Até terça-feira (19) estão previstas assembléias dos servidores, para decidir se aceitam ou não as propostas.

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