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O vice-presidente José Alencar | Ricardo Stuckert/Agência Brasil
O vice-presidente José Alencar| Foto: Ricardo Stuckert/Agência Brasil

Após quatro horas de procedimentos cirúrgicos, a equipe médica que atende o vice-presidente da República, José Alencar, identificou nesta terça-feira (28) o novo foco de sangramento no intestino do vice.

A artéria que provocava o pequeno sangramento foi fechada, e os médicos aguardarão até três dias para verificar a eventual incidência de novas hemorragias.

Segundo o médico Raul Cutait, o sangramento foi "encontrado e bem resolvido".

A hemorragia, decorrente de um dos tumores que Alencar ainda mantém no abdome, foi contida por meio de procedimento chamado embolização, que é a inserção de microesferas de acrílico no local do sangramento.

Antes desse procedimento, Alencar fora submetido a uma arteriografia (radiografia das artérias) para identificação da origem do sangramento.

"Esperamos que o tumor pare de sangrar, o que vai dar uma condição melhor para o vice-presidente", afirmou Cutait. Segundo o médico, após a hemorragia grave que o levou ao hospital no dia 22, o vice-presidente continuava registrando pequenos sangramentos no intestino, que começaram a prejudicar suas condições clínicas e motivaram os novos procedimentos.

O médico Francisco Carnevale, que também integra a equipe que atende o vice-presidente, disse não ser possível garantir que os sangramentos estejam totalmente contidos. Afirmou ser "um momento muito delicado" e que a evolução do quadro de Alencar será avaliada nos próximos três dias.

Histórico

O vice-presidente está internado desde quarta-feira (22) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por causa de uma hemorragia intensa, o que o levou a perder dois litros de sangue. Não há previsão para que Alencar saia da UTI.

O vice-presidente luta contra um câncer na região do abdome e já passou por mais de 16 cirurgias. Em julho de 2009, foi submetido a uma operação motivada por uma obstrução intestinal causada por tumores abdominais.

Em setembro deste ano, o vice-presidente foi internado no mesmo hospital em razão de um edema agudo de pulmão. Em julho, por causa de uma crise de hipertensão, ficou hospitalizado e passou por um cateterismo. Em novembro, durante outro período de internação, sofreu um infarto.

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