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O segurança Wagno Lúcio Dias da Silva, condenado há oito anos de prisão por um crime que não cometeu, voltou para casa na cidade de Congonhas, em Minas, onde foi recebido com fogos de artifício. Ao chegar, Wagno recebeu a solidariedade de parentes, vizinhos e amigos. Na porta e nas paredes, cartazes traziam mensagens de boas vindas. O café da manhã foi preparado com carinho pelo tio:

- Agora ele vai ser bem tratado, da melhor maneira possível.

A libertação de Wagno foi determinada pelo Tribunal de Justiça, que reconheceu que sua condenação foi um erro de investigação da Polícia Civil. O advogado de Wagno já comunicou que vai entrar com um pedido de indenização. Um dos três homens culpados pela morte de um taxista - crime pelo qual foi condenado a 20 anos de prisão - foi identificado pela polícia e confessou o assassinato.

O primeiro compromisso do dia de Wagno foi com a fé. Na prisão, a espiritualidade o ajudou a ter força. Numa igreja evangélica, ele fez preces e agradeceu pela liberdade. Foram poucos minutos dentro da igreja. Na saída, promessa cumprida.

- O senhor Deus que me deu força e que me aguardou, que me colocou a mão abençoada na minha cabeça. e que me protegeu oito anos na prisão - diz Wagno.

Em seguida, ele foi até a casa onde morou antes de ter sido preso e se emocionou.

- Meu sonho era ter a minha casa com a minha família dentro e eu tinha a minha casa com a minha família dentro. Eu jamais faria qualquer coisa de errado para ser separado da minha família - desabafa Magno.

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