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O homem que ameaçou explodir uma bomba no prédio da Bolsa de Valores de São Paulo nesta sexta-feira não carregava explosivos e alegou aos policiais que pretendia fazer um protesto contra o sistema financeiro, informou a Polícia Militar.

Carlos Eduardo de Melo Menezes, 31, ameaçou invadir o prédio da Bovespa e alegava carregar uma bomba. Ele foi preso por sabotagem e pode ser condenado de 2 a 4 anos de prisão, segundo o coronel Salgado, comandante da PM na região central da capital.

``Ele pretendia aparecer'', disse o coronel à Reuters por telefone, antes de explicar que Menezes, um fotógrafo desempregado, carregava, em vez de uma bomba, o que pareciam ser baterias de filmadoras amarradas com uma fita isolante.

Os negócios, totalmente eletrônicos, não foram interrompidos, mas a Bovespa decidiu cancelar o pregão after-market --que ocorre após o fechamento do pregão normal.

SUSTO

``Por volta das 16h10, um homem não-identificado entrou no hall da sede da bolsa, no centro de São Paulo, cobriu o rosto com uma máscara e exigiu que o prédio fosse desocupado, ameaçando explodir uma bomba que estaria amarrada a seu corpo'', afirmou a Bovespa em nota.

A polícia e o corpo de bombeiros foram acionados e interditaram a área em frente à bolsa. Por volta das 17h20, o homem se rendeu, depois de negociar com a polícia, e foi conduzido ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Durante a ameaça, as pessoas que estavam na bolsa foram impedidas de deixar o prédio. Izalco Sardenberg, assessor da presidência da Bovespa, explicou durante o incidente que o homem tentou entrar à força no edifício.

``O que aconteceu foi que... um sujeito chegou na portaria da bolsa, não quis se identificar, e quis entrar à força no pregão, dizendo que estava armado. Aí chamamos a polícia'', disse Sardenberg.

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