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O ex-presidente e agora senador eleito, Fernando Collor de Mello, chegou ao Senado pontualmente para a cerimônia de posse e disse que se sente emocionado de voltar à Casa, após 14 anos de sua cassação.

Collor disse que o tempo que passou longe da política foi importante porque, apesar de ter sido "humilhado", volta agora com "grande expectativa" para seu mandato.

"Catorze anos depois de sofrimento brutal, a humilhação que sofri, (foi) processo muito dificil. A gente aprende com sofrimento, tem experiência sofrendo e aprendendo", disse o senador.

O ex-presidente disse que pode colaborar com seu conhecimento no Senado e que já está elaborando um projeto de reforma política para ser apresentado. "Espero colaborar com meu conhecimento acumulado, que me foi dado ao longo de minha vida política. Estou elaborando um projeto de reforma política e na segunda quinzena de março espero oferecer ao Senado", disse.

Ele não quis falar sobre a saída do PRTB, partido pelo qual se elegeu, mas ouviu de um militante do partido um pedido para não deixar a legenda. "Presidente, pelo amor de Deus, não saia do PRTB, não vá para o PTB! O Roberto Jefferson não é confiável, você sabe".

O ex-presidente aproveitou para declarar seu voto para Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado e candidato à reeleição, com quem trocou palavras no plenário durante a cerimônia de posse.

Collor comentou o fato de ter vencido a eleição contra o ex-governador de Alagoas Ronaldo Lessa (PDT). "É uma sensação muito boa porque participei de uma eleição com 28 dias de campanha e 25 segundos de televisão. O povo alagoano que achou por bem e espero honrar com plenitude cada voto que recebi".

Novo no cargo, ele, no entanto, não quis fazer comparações entre o atual Senado e o de sua época como presidente da República. "Eu preciso conhecer melhor a Casa, não estou ambientado, sou cristão novo aqui", desconversou.

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