Salvador (AE) A construção de um complexo hoteleiro pelo grupo espanhol Iberostar na Praia do Forte, litoral norte da Bahia, colocou em confronto o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e o Centro de Recursos Ambientais do Estado (CRA). O Ibama embargou a obra com o argumento de que as tartarugas marinhas, que desovam nas praias da área, não estariam convenientemente protegidas contra os males do empreendimento. O projeto, com orçamento de US$ 250 milhões, prevê quatro hotéis, 208 residências de luxo, campo de golfe e um centro de convenções com capacidade para receber 1.500 pessoas. A Iberostar se recusou a implantar uma estrutura que protegeria as tartarugas, proposta pelo Ibama, e que custaria R$ 2,7 milhões.
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