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A construtora WTorre, responsável pela obra onde um acidente deixou nesta segunda-feira (25) quatro mortos e um ferido, identificou as vítimas em um comunicado oficial. Eles eram funcionários da empresa Grumont Equipamentos LTDA, responsável pela montagem da grua, e faziam a instalação de uma grua lateral. As hastes do guindaste desabaram, derrubando também um elevador de cargas.

Entre as vítimas fatais estão Joselito de Oliveira, de 42 anos; Félix Antonio dos Santos, de 48 anos; Francisco Alexandre de Oliveira, de 28 anos, e José da Silva, de 24 anos.

A equipe era composta por cinco pessoas - um encarregado, um operador e três montadores. De acordo com a WTorre, todos os equipamentos de segurança exigidos eram usados pelos funcionários e normas eram respeitadas no momento do acidente.

Também por meio de nota, a empresa Grumont afirmou que "dará todo o suporte às famílias dos envolvidos neste acidente". Segundo as empresas, as causas do acidente ainda são desconhecidas.

O sobrevivente

Severino Alves, que não teve a idade divulgada, foi o único sobrevivente. Ele teve cortes nas mãos e passa bem no Hospital das Clínicas.

Ele ficou pendurado na grua por uma cadeira de segurança e foi resgatado pelos bombeiros por rapel.

'Cena horrível'

As hastes da grua, que tem formato da letra "t", desabaram. De um lado estava posicionado o contrapeso e, na outra ponta, um elevador de cargas. De acordo com o capitão Max Mena, chefe de Operações do Corpo de Bombeiros no local, a grua de 45 metros de altura dobrou em uma das partes de sustentação.

Dois corpos despencaram e morreram no local, a terceira vítima fatal ficou presa nas ferragens e outros dois funcionários foram socorridos pelos bombeiros por rapel. Os dois últimos ficaram presos à grua por cadeiras de segurança. Um dos homens foi decapitado.

O delegado Nelson Caneloi, da 1ª Delegacia de Acidentes de Trabalho, afirmou que, segundo informações de um perito, houve falha em um pino de sustentação e a haste da torre cedeu. O delegado descreveu a cena como "horrível", já que o corpo de um funcionário, durante a tarde, ainda estava preso no meio das ferragens.

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