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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem que está havendo um "surto de votação no Congresso Nacional de projetos que não têm sustentabilidade fiscal" . Ele estimou em R$ 60 bilhões, em cinco anos, o impacto do reajuste de 7,7% aos aposentados e o fim do fator previdenciário, medidas aprovadas pela Câmara e que serão votadas agora no Senado. Para Paulo Bernardo, houve na Câmara um "verdadeiro torneio para ver quem dava mais" na aprovação do reajuste para os aposentados do INSS que ganham acima do salário mínimo, depois do governo ter fechado um acordo que garantia um reajuste de 6,14%. Segundo ele, haverá um déficit de R$ 4 bilhões neste ano, sendo que nos próximos cinco anos pode chegar a R$ 30 bilhões. "Mas de onde sairão os recursos?", questionou o ministro lembrando que tanto a Constituição Federal quanto a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determinam obrigatoriamente a indicação da fonte de receita para despesas de duração continuada.

Aliás...

A Câmara tenta resolver um impasse na votação na semana passada da medida provisória de reajuste das aposentadorias pagas pela Previdência Social. Foi descoberto um erro que deixou o texto aprovado com os dois índices, 7% , como foi negociado pelo relator e líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e 7,7%, de acordo com a emenda do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). Sem saber o que fazer, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), ainda não enviou a MP para votação no Senado.

Recesso

Com dificuldade de controlar a base nas votações do plenário e depois de amargar derrotas na votação da medida provisória dos aposentados, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), quer antecipar o "recesso branco" para o dia 10 de junho. Com isso, o governo pretende evitar a aprovação pelos deputados de "pacotes de bondade", projetos com forte apelo eleitoral, mas que podem resultam em impactos nas contas públicas.

Comparação 1

Em uma eleição presidencial que deve ter uma disputa centralizada em dois candidatos, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), e que deve ser marcada pela comparação entre a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) e a do presidente Lula – que encerra neste ano um ciclo de oito anos no poder –, editoras aproveitam o momento político brasileiro para colocar no mercado livros sobre os governos tucano e petista.

Comparação 2

Brasil, entre o passado e o futuro, organizado por Emir Sader e Marco Aurélio Garcia – Editora Boitempo –, traz análises sobre o governo Lula. Já Democracia, crise e reforma, organizado por Maria Angela D’Incao e Hermínio Martins – Editora Paz e Terra –, traz estudos sobre as políticas adotadas pelo ex-presidente FHC.

Diários Secretos

A executiva estadual do DEM resolveu esperar o resultado das investigações sobre os casos de irregularidades na Assembleia Legislativa do Paraná para definir qualquer posicionamento em relação às denúncias envolvendo a Casa. "Não estamos nos omitindo, mas não queremos crucificar ninguém", disse o presidente do partido no Paraná, o deputado federal Abelardo Lupion. O presidente do Legislativo estadual, deputado Nelson Justus, é filiado ao DEM.

Renovação

Depois de seis mandatos, o vice-presidente da Assembleia do Paraná, Antônio Anibelli (PMDB, foto), teria decidido não concorrer a uma cadeira de deputado estadual em outubro. Mas, para manter o nome da família na Casa, Anibelli deverá lançar seu filho, Antonio Anibelli Neto, para concorrer à vaga como seu herdeiro político. Para não ficar longe do poder, Anibelli pai estaria articulando para ser suplente na chapa do ex-governador Roberto Requião ao Senado pelo PMDB.

Pinga-fogo

"Gostaria que meu presente hoje fosse não falar sobre alianças políticas."

Osmar Dias, senador (PDT) e pré-candidato ao governo do Paraná, que completou 58 anos ontem.

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