Com a definição da candidatura de Beto Richa ao governo, agora são os outros partidos que sinalizam que vão ficar em cima do muro. O PPS vai avaliar se apoia Richa, Osmar Dias (PDT) ou se lança candidato próprio. O PP diz que pode apoiar qualquer um dos dois ou até mesmo Orlando Pessuti (PMDB). O DEM está rachado: uma ala prefere o prefeito de Curitiba e outra, liderada pelo presidente estadual da legenda, Abelardo Lupion, quer subir no palanque com Osmar. "Cumprir o acordo firmado com Osmar Dias é uma questão de caráter", disse ontem Lupion, em sua página no portal de microblogs Twitter.
"Reconheço que é muito difícil repetirmos a aliança de 11 partidos que tínhamos no segundo turno de 2006 e nas eleições de 2008. Mas não é impossível", declarou o presidente estadual do PPS, Rubens Bueno. Para o presidente estadual do PP, deputado Ricardo Barros, ainda é cedo para definições. Pré-candidato ao Senado, ele diz não ter preferência entre Richa, Osmar ou Pessuti. "Qualquer ambiente é confortável; não temos constrangimento em apoiar qualquer desses candidatos."
O presidente estadual do PMDB, deputado Waldyr Pugliesi, confirmou que o partido trabalha pela candidatura de Pessuti ao governo. Mas admitiu que, se a bancada estadual tivesse o poder de decisão, optaria pelo apoio a Richa.
-
Fuga de outros não pode ser pretexto para prender acusados do 8/1, dizem juristas
-
Lula emplaca reoneração nas empresas, mas enfrenta resistência das prefeituras
-
Podcast repercute aprovação do projeto que pune invasores de terra e mira o MST
-
Moraes proíbe punição de médicos por realização de abortos após 22 semanas
Deixe sua opinião