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O deputado federal Pompeo de Mattos (PDT-RS) fez duras críticas ontem ao governador Roberto Requião. Segundo ele, a iniciativa do paranaense de fazer uma campanha a favor do desarmamento no estado é "incoerente e vai na contramão da decisão do povo brasileiro", que definiu, no referendo de 2005, continuar com o direito de possuir armas. "É vontade de aparecer e falta do que fazer", disse o parlamentar.

Desde quando assumiu o governo do estado, Requião tem se mostrado indeciso quanto ao direito de a população paranaense possuir ou não armas. Em 2003, ele fez uma campanha para desarmar os cidadãos. Depois, em 2005, quando houve o referendo para decidir sobre o porte de armas de fogo, Requião inicialmente era a favor da proibição da posse de armamentos, mas depois mudou o discurso e passou a ser a favor. Agora, após a Justiça Federal pedir que ele entregue sua coleção de armas, o governador quer mais uma vez desarmar a população.

Deputado na UTI

O estado de saúde do deputado federal Max Rosenmann (PMDB), que teve um acidente vascular cerebral (AVC) na segunda-feira, continua grave, segundo fontes ligadas ao parlamentar. De acordo com o Hospital Santa Cruz, no qual ele está internado em Curitiba, o estado permanece estável após a cirurgia neurológica. Não há previsão de alta. Rosenmann está na unidade de tratamento intensivo (UTI).

Mea-culpa

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), reconheceu ontem que a Mesa Diretora da Casa agiu de forma "equivocada" ao aprovar brecha para a manutenção de parentes contratados no Legislativo antes da posse dos parlamentares. Depois de exonerar o advogado-geral do Senado, responsável por orientar a Mesa em favor da "brecha", Garibaldi disse acreditar que ele não tenha agido de má-fé.

Ditadura

Parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre a punição de militares acusados de tortura durante o regime militar confrontou a posição do Ministério da Justiça e da Secretaria Especial de Direitos Humanos. No documento, a AGU defende que os crimes políticos ou conexos praticados durante a ditadura, incluindo a tortura, foram todos perdoados pela Lei de Anistia, de 1979.

Cancelada

A direção da Associação dos Servidores do Palácio Iguaçu (Assepi) cancelou a assembléia que deveria ocorrer hoje, na qual seria discutido o fim da entidade. Segundo o presidente da Assepi, Claudemiro Toral, a reunião foi cancelada "em virtude de boatos maldosos" e pela impossibilidade de usar o auditório Mário Lobo para realizar o encontro, no Palácio das Araucárias. Ontem à tarde, um e-mail apócrifo foi enviado à Gazeta do Povo, comentando o possível fim da associação.

Em silêncio

O banqueiro Daniel Dantas chegou ontem à Justiça de São Paulo disposto a seguir à risca estratégia de seus advogados e permanecer em silêncio na audiência de interrogatório e instrução da 6ª Vara Criminal, onde responde a processo por suposto crime de corrupção ativa. Nélio Machado, advogado que coordena a defesa do controlador do Grupo Opportunity, instruiu o banqueiro a não dizer "absolutamente nada".

Reforço

O candidato a prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, quer Beto Richa junto com ele nos estúdios da TV Globo em São Paulo na sexta-feira, durante o debate com Marta Suplicy (PT). Richa ainda não confirmou presença.

Candidatura

Enquanto Beto Richa faz campanha para aliados pelo país, causou rebuliço a declaração do deputado federal Gustavo Fruet (PSDB) de que tudo leva a crer que será inevitável a candidatura do prefeito curitibano ao governo do estado em 2010. O líder do PDT na Assembléia, Luiz Carlos Martins, disse que não é o momento para esse tipo de avaliação porque nenhum partido vive sozinho. "Estão colocando lenha na fogueira das vaidades."

Em grupo

O presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, colocou panos quentes na polêmica. Garante que Beto tem dito que 2010 é uma questão a ser discutida junto com os aliados e o grupo precisa apresentar uma proposta alternativa de governo, e não só nomes.

Pinga-fogo

Do presidente estadual do PMDB, Waldyr Pugliesi, sobre a movimentação de deputados aliados a Beto Richa na Assembléia comentando a declaração de Gustavo Fruet sobre uma inevitável candidatura do prefeito ao governo do estado em 2010:

"Eles vão se dividir e se pegar no tapa porque não estão unidos umbilicalmente. Além disso, a barragem deles está cheia de fissuras."

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