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Obras inéditas de Guido Viaro estão na mostra do MON | Divulgação/MON
Obras inéditas de Guido Viaro estão na mostra do MON| Foto: Divulgação/MON

O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou no início da tarde desta segunda-feira que os aeroportos do país só voltarão ao normal na noite desta terça-feira. A nova onda de atrasos começou nesse domingo após uma pane no sistema de informática do Cindacta 1, em Brasília - responsável pelo controle de tráfego aéreo nas áreas de Brasília, São Paulo, Rio, Cuiabá, Belo Horizonte e Vitória.

Segundo a Infraero, dos 839 vôos programados até o meio-dia desta segunda-feira no país, 245 (29,2%) tiveram atrasos superiores a uma hora. Somente no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, dos 135 vôos programados para a manhã desta segunda-feira, 102 saíram com atrasos, que variaram de meia hora a até duas horas.

Segundo o presidente da Infraero, os atrasos acabam se ampliando por todo o país por causa do efeito cascata. O brigadeiro explicou que os atrasos em alguns aeroportos acabam afetando os horários de outros terminais. Por este motivo também, segundo ele, a normalização dos aeroportos também é gradual.

No final da manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião de emergência para tratar da crise aérea. Participaram da reunião, no Palácio do Planalto, que não estava na agenda do presidente, os ministros Waldir Pires (Defesa), Dilma Rousseff (Casa Civil) e Jorge Félix (Gabinete de Segurança Institucional), além do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e de representantes da Infraero e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A reunião durou pouco mais de uma hora.

Mais cedo, o presidente da Infraero disse ainda que o governo e as empresas foram surprendidos pela nova crise e deu uma previsão mais otimista sobre a normalização dos aeroportos.

- Eu diria que as companhias foram apanhadas de surpresa. Todos nós fomos apanhados de surpresa e elas estão fazendo o que é possível. Mas é difícil, realmente é difícil realocar essa malha, principalmente na transição de fim de semana para dia útil, na segunda-feira. As companhias estão fazendo o que podem, mas não acredito que nesta segunda-feira, antes das 15h esteja tudo normalizado. É praticamente impossível isso - afirmou pela manhã, antes de entrevista em que adiou a previsão de normalização para a terça-feira.

No aeroporto de Brasília há filas, mas o movimento já foi mais intenso na parte da manhã, porque passageiros que iam embarcar no domingo à noite tiveram que remarcar as passagens para esta manhã. Os problemas do aeoroporto ainda foram mais agravados por uma falta de energia que durou 30 minutos e deixou desligados os painéis da Infraero.

Em Cumbica, são 11 chegadas e 5 partidas atrasadas. O maior atraso é de um vôo vindo de Salvador: pouco mais de cinco horas.

No Rio, dois vôos foram cancelados e 25 estão atrasados no Aeroporto Internacional Tom Jobim nesta segunda-feira. No Santos Dumont, dois vôos chegaram atrasados de Congonhas e um outro partiu depois do horário para São Paulo.

No Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, um pouso foi cancelado e quatro chegada e três partidas estão com atrasos de mais de uma hora e meia.

Em Belo Horizonte, seis vôos estão atrasados e dois foram cancelados no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na manhã desta segunda-feira. Os Aeroportos de Foz do Iguaçu, Porto Velho, Uberlândia que ficaram fechados em boa parte da manhã por problemas de visibilidade, mas já foram reabertos.

No domingo o Aeroporto de Congonhas registrou 100 vôos com atraso, quando a pista principal de Congonhas ficou fechada por cerca de uma hora e meia. Ela foi interditada para vôos e decolagens às 7h12m, quando o nível de água acumulada na pista chegou a três milímetros.

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