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Com o carrinho cheio de malas e na fila para fazer o seu check-in no aeroporto de Brasília como qualquer outro cidadão, o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, garantiu que a volta do feriado de Finados será "absolutamente tranqüila" para quem quer viajar de avião, apesar do caos da última quinta-feira e da madrugada de sexta.

Segundo ele, as negociações com os funcionários da estatal já foram concluídas e a Justiça determinou que os trabalhos nos aeroportos não sejam interrompidos.

- Se houver atrasos, será dentro do limite normal, entre 30 e 40 minutos - disse Gaudenzi, que estava viajando para Buenos Aires, na Argentina, para participar de uma reunião da Federação Internacional dos Aeroportos.

Apesar da aparente tranqüilidade, Gaudenzi chegou a orientar, durante a semana, que as pessoas que fossem viajar neste fim de semana evitassem horários de pico. Quem deixou para viajar de avião na quinta-feira sofreu muitos transtornos, que duraram até a madrugada de sexta. No último balanço da Infraero, divulgado às 19h, 16,9% dos 1562 vôos da malha aérea nacional sofreram atrasos de mais de uma hora e 18,1% das viagens programadas foram canceladas no primeiro dia de feriado.

No Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o percentual de cancelamentos chegou a 31,3%, com 5,6% de atrasos. No Aeroporto do Galeão/Tom Jobim, no Rio, 25,8% das decolagens atrasaram e 11,7% dos vôos foram cancelados.

Infraero se reunirá com funcionários

Na quinta-feira, os funcionários da Infraero em Guarulhos fizeram operação-padrão para pressionar a empresa a pagar um bônus de Natal. Como protesto, deixaram de cumprir horas extras e diminuíram o pessoal que trabalha nas máquinas de raios X, causando imensas filas de passageiros. À tarde, a Justiça Federal do Distrito Federal determinou o fim da operação porque considerou o movimento ilegal.

O presidente da Infraero afirmou que há algum tempo já vem negociando com os aeroportuários, e indicou que não deverão ocorrer mais problemas. Na segunda-feira, quando Gaudenzi retornar ao Brasil, deve haver uma reunião entre a estatal e os funcionários, que ameaçavam entrar em greve.

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