• Carregando...

Arquiteto da ida de Antônio Palocci à CPI dos Bingos, Tião Viana irritou-se com a intervenção do também petista Aloízio Mercadante ao final do depoimento, acusando a oposição de oportunismo. "Costurei a semana toda e ele vem e faz isso?", lamentou-se para Heloísa Helena. Amigo do peito – Tião Viana pode se considerar, hoje, o "queridinho" de Palocci. O ministro fez questão de lhe fazer elogios ao término do depoimento na CPI e agradecê-lo pela tranqüilidade da argüição. Apesar dos pesares – Palocci comemorou com a equipe o saldo de sua ida à CPI. Ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), avaliou que foi bem e elogiou o comportamento da oposição e o "aperfeiçoamento das instituições". Eletrocardiograma – O secretário-adjunto do Ministério da Fazenda, Murilo Portugal, passou o tempo todo do depoimento com um laptop, monitorando a reação dos mercados, que não se alteraram com a ida de Palocci à CPI. Vá tranqüilo – De Walter Pinheiro (BA), da esquerda petista, sobre Palocci: "Ele poderia ir a uma CPI por semana, porque os mercados reagem bem, e deixar a Fazenda para outro tomar conta". PFL amarelou – Divergência na CPI entre ACM e José Agripino. Após intervenção calma do baiano, o líder pefelista subiu o tom. "Senão iriam dizer que a oposição amarelou", justificou Agripino

É luxo só – Com imagem pensadamente despojada, Heloísa Helena surpreendeu a CPI ao falar dos agrados que amigos podem fazer: "Amigas preparam minha cama com lençóis macios e gotas de perfume Obsession (Calvin Klein)", disse para fustigar os relacionamentos de Palocci.

Eles aí de novo – Os bancos Rural e BMG vão voltar ao centro das atenções da CPI dos Correios nas próximas semanas. A sub-relatoria de fundos de pensão conclui levantamento sobre o extraordinário crescimento das aplicações dos grandes fundos nessas instituições entre 2003 e 2004. Olho no calendário – A CPI vai cruzar os dados sobre o crescimento da participação do Rural e do BMG na carteira dos fundos com as datas dos empréstimos concedidos pelos bancos ao PT e às empresas de Marcos Valério. A volta dos esquecidos – O lobista Nilton Monteiro protocolou ontem na CPI dos Correios um pedido ao presidente Delcídio Amaral "suplicando" para ser ouvido, pois possuiria documentos sobre o caixa 2 na campanha de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) em 1998. Empurrão quercista – Orestes Quércia (PMDB) articula para 2 de fevereiro, em SP, ato de apoio à pré-candidatura de Germano Rigotto a presidente. Pelo menos 7.000 convencionais deverão ser mobilizados. Ver para crer – Carlos Lessa concluía com sua equipe o texto do programa de governo que prepara para o PMDB, quando um assessor perguntou se acreditava que de fato Anthony Garotinho, eventualmente eleito, o implementaria. "Claro que acredito." Efeito imediato – Até no grupo do governador Geraldo Alckmin (PSDB) já é consenso que Gabriel Chalita está fora da disputa pela candidatura ao governo do estado por conta dos ataques a Gilberto Kassab, o vice pefelista do prefeito José Serra. Compasso de espera – Definido o candidato tucano a presidente, o diretório paulista do PSDB dará 30 dias de prazo para a escolha do nome que disputará o Bandeirantes.

TIROTEIO

* Do senador Heráclito Fortes (PFL-PI) sobre o comportamento de petistas na CPI que ouviu Antônio Palocci:

– Não precisamos mesmo importar azeite. O PT sabe queimar os companheiros com o seu próprio óleo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]