Brasília - A investigação do Ministério Público Federal em torno do grupo empresarial do vice-governador Paulo Octávio mostra uma suposta ação deliberada para omitir documentos importantes na parceria com o Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal. As denúncias apontam, por exemplo, o sumiço de relatórios de obras que comprovariam o envolvimento financeiro de cada parte no negócio. O MPF entrou com cinco ações na Justiça cobrando R$ 27 milhões do Grupo Paulo Octávio e de ex-diretores do Funcef por prejuízos que teriam causado na construção do Brasília Shopping.
A Funcef divulgou nota ontem na qual afirma que os contratos com a empresa de Octávio, foram assinados durante a administração anterior, que deixou o comando do fundo em 2003.



