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Investigações apontam ‘crime de extorsão’ na compra de MPs do IPI

Indústria automobilística se beneficiou com a edição do IPI reduzido para o setor. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Indústria automobilística se beneficiou com a edição do IPI reduzido para o setor. (Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)

O Ministério Público Federal concluiu que houve crime de extorsão nas investigações sobre a suposta compra de medidas provisórias para beneficiar as empresas MMC Automotores e CAOA. Segundo os procuradores da República, o principal investigado pela extorsão “falava em nome de parlamentares”.

Trata-se de Halysson Carvalho, que foi preso nesta segunda-feira (26). De acordo com as investigações, ele encaminhou um e-mail à MMC, exigindo o pagamento de US$ 1,5 milhão para não entregar um dossiê sobre o caso à imprensa.

A extorsão foi motivada por falta de pagamento da propina inicialmente negociada pelo consórcio SGR/Marcondes & Mautoni, que tinha expectativa de receber R$ 32 milhões. “Robusta prova documental demonstra que a MMC pagou R$ 17,4 milhões ao consórcio, mas a CAOA não pagou sua parte”, diz a decisão da Justiça.

Ainda não está claro para quem Halysson pediu o dinheiro. O Ministério Público tem duas hipóteses. A primeira é que ele falava em nome de parlamentares. A outra hipótese é que ele foi contratado pela SGR “para extorquir a MMC”. O jornal O Estado de S. Paulo não localizou representantes da defesa de Halysson na segunda para comentar as acusações.

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