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A Delegacia de Homicídios de Curitiba soube da morte do engraxate Paulo César Heider minutos depois do crime – ainda na madrugada de 1º de dezembro de 1999. Os detalhes vieram com o depoimento do taxista que conduzia Heider. Roberto Aciolli se apresentou espontaneamente no dia 3 de dezembro, quando confessou ter atirado em Heider e entregou o revólver 38 – arma utilizada no crime.

Apesar disso, a polícia demorou quase 9 anos para concluir o inquérito. Os socorristas do Siate e os policiais militares que atenderam o engraxate baleado só foram ouvidos em abril de 2005. Todos disseram que não se lembravam do acontecimento. O inquérito também esbarrou na burocracia. Por mais de dez vezes a polícia solicitou ao MP a prorrogação da investigação. A justificativa era de que a delegacia tinha muito trabalho. O inquérito só foi concluído neste ano, quando foi remetido ao MP, que ofereceu denúncia contra Aciolli. (KK)

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