
A lei brasileira permite que candidatos doem para a própria campanha até 50% de seu patrimônio. E alguns candidatos paranaenses chegaram perto desse limite. O deputado estadual Professor Lemos (PT, foto) foi o que passou mais perto dentre os eleitos para a Assembleia Legislativa. Ele gastou R$ 129 mil, o que corresponde a 45% do patrimônio que declarou. Dos eleitos para a Assembleia paranaense, quem mais investiu dinheiro próprio foi Ratinho Júnior (PSC). Ele doou R$ 2 milhões para a sua campanha. Isso equivale a 25% de seu patrimônio declarado.
Clima de campanha
Na noite de ontem, o vereador Jairo Marcelino (PSD) ofereceu um jantar aos vereadores de Curitiba para que eventuais candidatos ao cargo de presidente da Câmara apresentassem "propostas para o futuro da Câmara" aos colegas. Segundo o vereador, até o início da noite de ontem, cerca de 25 parlamentares já haviam confirmado presença no evento, entre eles dois cotados para assumir o cargo: Pastor Valdemir (PRB) e Sabino Picolo (DEM).
Comissionados 1
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná aprovou ontem um projeto do governo que prorroga até 2016 cargos e funções gratificadas de todas as simbologias atualmente praticadas pelas universidades estaduais. A proposta gerou questionamentos de oposicionistas, que cobram um projeto de reformulação da carreira nas instituições de ensino superior.
Comissionados 2
"O governo vem prorrogando [os cargos comissionados] desde 2009, tempo suficiente para mandar um projeto de reestruturação da carreira", disse o deputado Professor Lemos (PT). O líder do governo, deputado Ademar Traiano (PSDB), defendeu que o projeto trata apenas de uma adequação necessária. "Não há impacto financeiro nem novas nomeações, apenas a permanência de quem está no cargo", diz.
Desproporção
O Paraná tem pouco menos de 30% de negros em sua composição étnica, de acordo com os dados do IBGE. No entanto, na composição da Assembleia Legislativa, apenas 13% dos candidatos eleitos no mês passado dizem ser pardos. Os brancos equivalem a 87% do Parlamento. E nenhum candidato se declarou "preto". (De acordo com a metodologia do IBGE, pretos e pardos são considerados negros).
Adiantamento
Na sessão da última segunda-feira, os deputados estaduais aprovaram o pedido das lideranças do governo e da oposição de adiantar as sessões das quartas-feiras deste mês. Assim, nos dias 12, 19 e 26 de novembro, as sessões plenárias na Assembleia Legislativa ocorrerão no período da manhã.
Colaboraram: Rogerio Galindo, Katna Baran e Chico Marés.




