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O novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli, afirmou nesta sexta-feira (23), após tomar posse, que dedicará sua vida à nação brasileira. Segundo ele, seu trabalho será baseado na guarda da Constituição Federal. Toffoli foi empossado nesta tarde na cadeira deixada pelo ministro Carlos Alberto Menezes Direito, que morreu no dia 1º de setembro.

"A vida de magistrado é uma vida voltada à nação brasileira, ao serviço público, ao povo brasileiro, tendo em conta a função da Suprema Corte que é a de guardar a Constituição. É dessa forma que irei trabalhar, com muita vontade de trabalho, com parâmetro na Constituição brasileira e sempre em defesa daqueles elementos que são essenciais para a pessoa, que é a vida, a liberdade e o seu patrimônio", declarou, em entrevista.

"Cada processo a ser julgado contém um desses três elementos essenciais, de cada indivíduo, de cada cidadão, de cada ser humano", completou. A solenidade de posse foi prestigiada por mais de mil pessoas. Entre os presentes estavam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama, Marisa Letícia, o vice-presidente, José Alencar, ministros, parlamentares e governadores.

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O governador de São Paulo, José Serra, elogiou o novo ministro. Após participar da solenidade de posse, o tucano classificou Toffoli como um homem de "espírito público" e disse crer que ele "corresponderá às expectativas".

"Vim aqui dar o meu abraço ao novo ministro, desejar boa sorte – é um cargo de alta responsabilidade. Ele tem espírito público e eu creio que corresponderá às expectativas. Quero dizer tambén que sou amigo próximo de vários familiares dele, além do que ele é de São Paulo", afirmou, lembrando que, como governador, veio prestigiar a posse de um ministro paulista.

O presidente do STF, Gilmar Mendes, considera que a pouca idade de Toffoli – 41 anos – irá colaborar com o processo de renovação pela qual a Corte vem passando. "Ele chega para dar continuidade nesse esforço de reforma, de renovação, que vem passando o Supremo, com recurso extraordinário, repercussão geral, súmula vinculante, toda essa modernização que passa a Corte, neste momento", disse.

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